No sábado passado fomos conhecer o ultra-famoso bairro notívago aqui de Lisboa, o Bairro Alto. Tentando fazer uma aproximação rasa diria que é como uma balada em Ouro Preto. Sem as famosas repúblicas ouropretanas mas com a mesmíssima superpopulação de elementos do sexo masculino circulando pelas ladeiras, parados de pé em frente aos bares ou mesmo sentados à volta das mesas (vi mesas com quase dez ao redor!). Coisa impressionante. Além disso, o Bairro Alto difere de Ouro Preto também porque evidentemente tem milhares de ladeiras e pequenos bares a mais, sendo as ruas mais estreitas ainda do que na cidade mineira. Algo quase labiríntico se somado à "Torre de Babel" que se ouve pelas ruas. Por fim, um triste detalhe: quase todos os belos edifícios do Bairro estão pixados. Não sei se por isso ou se pela grande quantidade de figuras citadas acima tem-se uma certa sensação de insegurança. Sobre o jazz? Bom, como sou analfabeto de pai e mãe sobre jazz o que posso dizer é que descobri que não curto a tentativa do "sujeito criativo" de "construir" a dissonância. É isso. Talvez seja preciso voltar para descobrir algo mais. Ou talvez o escriba aqui já esteja velho mesmo. Teremos tempo para descobrir.
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