Após sairmos dos Jerónimos pegamos novamente o trem elétrico (depois posto sobre eles, aqui existem os modernos e os tradicionais) e descemos na estação que marcava a posição "Torre de Belém" (só depois constatamos que daria para ir a pé do recente monumento dos navegadores portugueses até a torre). Devo confessar que do alto da minha santa ignorância histórica havia ouvido apenas alguns rumores esparsos acerca desta torre. Nada de mais concreto. Assim, tive mais uma agradável supresa quando do encontro com a dita cuja. Bom, para chegar até ela vindo no trem elétrico você deve descer numa paragem (termo usual aqui para nosso "ponto" de ônibus) que fica numa esquina em diagonal a uma pequena praça. Dali, você descerá rumo à movimentada avenida lá abaixo. Vira-se à esquerda na esquina da avenida e logo adiante irá surgir uma escadaria que te levará a uma passarela sobre a avenida e os trilhos do comboio. Do outro lado, haverá um extenso parque e lá ao fundo, bem rente às margens do Tejo estará ela. A Torre de Belém. Imponente, altiva, aparentando ser maciça, obviamente imóvel e, talvez por isso mesmo, soberana de tudo ao redor. Como se estivesse ciente de seus dotes estéticos inconfundíveis ali naquele sítio (como dizem por aqui!), onde a moderna Lisboa começa a predominar. Infelizmente, não pudemos entrar. A Torre estava fechada (sei lá porque!). Mas, sem dúvida, ainda voltaremos ali para reencontrá-la. Ah! Mais um detalhe. Apesar de ter me passado a impressão de ser uma incrível miniatura compacta, possivelmente abduzida a partir de algum túnel do tempo, na última das fotos abaixo vocês poderão ter uma noção da grandeza da Torre observando, com cuidado, dois figuras que estavam atravessando a pequena ponte que faz a conexão do gramado do parque até a porta de entrada. Fiquei matutando. Afinal de contas, quem é o Modelo nesta nossa maquete planetária? A Torre ou Nós?
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