A REPÚBLICA (3)

Todos vocês estão cansados de saber que um dos maiooooores desafios da humanidade pensante e praticante, sem dúvida alguma, é a tal da Composição dos Objetos. Afinal, estamos cansados de saber que os ruidosos "Sujeitos" só existem mesmo nas gramáticas dos livros e, se não temos "Sujeitos", só nos restam os silenciosos Objetos para pensarem por-et-em nós. Assim, dizem que da Composição dos Objetos deriva a própria composição do nosso humor cotidiano (nossa Intensidade diária!) pois, dizem ainda, que nós estamos sempre inevitavelmente inseridos numa objetualidade infernal. Enfim, todo este preâmbulo em formato de trê-lê-lê só serve aqui para dizer que enquanto a maioria esmagadora dos mortais se retrai perante o desafio da tal Composição dos Objetos nosso JLM de Louro circula fácil fácil do Pós-Moderno (acima!) ao Clássico (abaixo) articulando um "Ambiente" que pira e pasma qualquer fulano que tenha um mínimo de sangue nas veias. É coisa, literalmente, de espantar os Gregos, os Goiânos e os Troianos!

O "detalhe" aparentemente supérfluo da camada de poeira acima é um dos toques de Midas da composição acima. É só calar e contemplar...