Londres - H

Aí Moçada! Blogueiro esteve sumido porque pegou uma gripe daquelas ao realizar a "reentrada" aqui no espaço português da cidade de Lisboa. O calor aqui está uma loucura e talvez por isto logo voltando da Ilha este escriba meio que caiu de cama acometido por gripe forte. Mas, depois de uma consulta médica e de um antibiótico estamos de volta! Para finalmente chegar ao Palácio de Buckingham (veja postagem abaixo!) você então passará nesta praça que contém este "gate" que, por sua vez, abre espaço para este Memorial erguido pela Rainha à pouco tempo para finalmente homenagear todos os elementos nascidos nas colônias inglesas que lutaram (e morreram!) nas últimas grandes guerras em Nome de Vossa Majestade. Depois, é só pegar este corredor verde e lá ao fundo surgirá o Palácio da famosa "troca de guarda".



FINAL DO EURO 2008

Vou te contar. Esta zaga da Alemanha é uma baba descarada! Tomar um gol deste Torres trombadão é uma vergonha das maiores. Detesto centroavante trombadão (sempre foi contra o Chulapa como titular da Canarinho em 82!). Reparem como toda hora o tal do Torres pisa na bola, tromba, esbarra, tropeça e, mesmo assim, deixaram o cara ir lá, ultrapassar o lateral alemão que freou de medo de trombar com o próprio goleiro, e fazer o gol. Se fosse outra seleção diríamos que a coisa estava decidida mas como é a Alemanha, aquela mesma que perdia de dois a zero em 86 e chegou ao empate, esperemos. De qualquer forma, este Blog não torce por nenhuma das duas seleções. Nossa preferência é que fossem para os penâltis e por lá ficassem cobrando indefinidamente. É isto aí! Blogueiro hoje acordou com o pé esquerdo, está um calor dos infernos aqui em Lisboa e estou p... da vida com esta Final!
SEGUNDO tempo e tiraram o craque canhoto da Espanha, David Silva, camisa 21. Único jogador que este Blog indicaria para o Dinamite contratar! Vamos ver, blitz espanhola na área alemã neste instante...

Londres - G


Bom, depois de passarmos pelo Albert Memorial eis que surge este aí acima: Royal Albert Hall. E mais ainda: anunciando show de Lou Reed para o dia 30 de junho! Não acredita? Confira clicando aqui. Ah! Você nunca ouviu falar do Royal Albert Hall?!? eheheheheheh Desta vez vocÊ caiu do cavalo pois este escriba só não conhecia o dito cujo por fora! Aliás, nossa Santa Ignorância que nos perdoe mas este blogueiro jááá ouviu muita coisa boa que foi tocada aí dentro! Se tiver coragem aumente o volume do teu micro//note, clique Tube abaixo e veja se reconhece algum dos "meninos" que estão tocando neste show que aconteceu no Royal Albert Hall, se não me engano, em 1990.

Londres - F

Finalizada a travessia do Kensington Gardens ainda encontramos este estupendo memorial. Evidentemente que a Santa Ignorância que atravessa e protege este Blog nos impediu de reconhecer este suntuoso monumento "perdido" em meio ao Hyde Park. Mas, desta vez fomos atrás do desconhecido e descobrimos isto aqui. Vejam aí se basta para saciar vossas consciências históricas porque este Blog está satisfeitíssimo com a proteção de nossa Santa Ignorância...


Londres - E


Ih! Mas já íamos pulando muita coisa que vimos nesta nossa Caminhada Gigante em nosso segundo dia em Londres. Abaixo, por exemplo, vocês podem ver o que descobrimos ao atravessar o Kensington Gardens (que fica no Hyde Park? cliquem aqui e entendam esta confusão): Kensington Palace, a pacata residência da princesa Diana. Aliás, através do Hyde Park e ao longo de parte da cidade de Londres encontramos encrustados no chão esta homenagem à Princesa do Povo em marcos como este acima.



Londres - D


Voltemos às nossas lendas de Londres. Em nosso segundo dia na cidade era chegada a hora de nossa tradicional Caminhada Gigante. Lembrem-se que em nosso primeiro dia em Paris andamos quase 20 km (18,5 km medidos no Google Earth para ser mais exato). E, para chegar andando ao centro da cidade de Londres partindo ali de onde estávamos hospedados na rua Invernesse Terrace que fica atrás do Hyde Park e perto de Nothing Hill Gate era praticamente necessário passar em frente ao Palácio de Buckingham que, como todos vocês sabem, é a moradia principal da Rainha quando esta está em Londres. Entretanto, aqui da altura de nossa tradicional Santa Ignorância devemos confessar que o Palácio em si não nos chamou tanto a atenção, nem ele e nem a tal "troca da guarda" que não assistimos, agora, estas múltiplas bandeiras do Reino Famoso que estavam distribuídas em frente ao Palácio sim, fizeram um verdadeiro show à parte!

BRISTOL


Antes de continuar nossas lendas londrinas temos que falar da passagem pela imigração na chegada à Inglaterra. Passagem pela imigração aliás que já se tornou perrengue cotidiano para a grande maioria dos portadores do passaporte Verde. Como dissemos aqui, pouco antes de nossa viagem, a passagem pela imigração era um problema sobre o qual nosso comentarista DryDrum's Popcorn já havia tocado o terror. E, olha que quando ele foi para a Ilha tinha tudo nos conformes, ia fazer curso de Inglês e tudo mais. Mesmo assim, diz o Pipoca, se me lembro bem, que nas duas vezes que ele passou pela imigração houve quiprocó, interrogatório e etc. Além deste caso concreto do DryDrum's nós saímos daqui de Lisboa com outro exemplo. Uma estudante de doutorado sanduíche conhecida nossa havia acabado de chegar de Londres e narrava os mesmos problemas que o Pipoca. Tinha tudo correto mas passou por interrogatório de uma hora e meia na imigração com direito à revista de bagagem e muita falta de educação por parte dos "profissionais" da fronteira inglesa. Enfim, íamos com esta sombria perspectiva. De tal forma que já estávamos prontos a retornarmos para o Porto caso a imigração em Bristol (nosso vôo era Porto-Bristol) viesse com falta de educação e tudo mais. Afinal, havíamos pago somente quarenta euros pela passagem de ida e volta para duas pessoas e seria tranquilo pagar um adicional para a RyanAir (uma das empresas similares à nossa Gol aí no Brasil) e antecipar nosso retorno a Portugal para o mesmo dia de nossa chegada. De qualquer forma, vejam vocês que do ponto de vista de quem está indo fazer turismo, gastando grana na terra dos caras, toda esta expectativa negativa já é um absurdo. Enfim, pousamos na Terra da Rainha (ou dos Beattles, como queiram), um pouso aliás nada confortável, o cidadão que estava pilotando deixou o avião entrar literalmente de lado na pista, o bicho tocou o solo com uma só roda e pareceu demorar meeeeia hora para tocar a outra roda, depois ainda ficou balançando de lá para cá um tempão, coisa horrorosa. Depois deste pouso nada salutar era hora de enfrentar a famigerada imigração. E, lá fomos nós. Em geral existe sempre uma divisão com duas filas para os passaportes da "Comunidade Européia" e "Todos os outros passaportes", sendo que a primeira fila costuma andar sempre mais rápido. Desta vez, pelo contrário e para nosso espanto, a fila de todos os outros passaportes andou muito mais rápida. Ou seja, neste vôo do Porto para Bristol só uma pequena minoria de passageiros, nós entre eles, era não Comunitária. Em poucos segundos estávamos frente a uma típica funcionária pública, toda uniformizada, e que não demonstrava ser muito experiente no cargo. Ela nos perguntou se éramos casados e depois o que iríamos fazer, obviamente respondemos we'll spend a week doing turism in London e, quando ameaçamos tirar mais documentos para demostrar nossa residência aqui em Portugal, notamos que ela ficou nitidamente constrangida com a situação de bisbilhotagem e por isso foi dizendo que não era necessário mostrar documentos e daí foi logo metendo o carimbão nos dois passaportes com validade para entrada de seis meses. E foi isso. Por pura sorte mesmo não tivemos nenhum problema em nossa entrada. E, olha que depois já em Londres ficamos sabendo de outro brasileiro que passou sufoco na imigração ao chegar na Inglaterra. O rapaz é universitário brasileiro que está fazendo curso em La Coruna na Espanha, documentação toda em dia e ficou sendo interrogado por mais de uma hora na imigração, tendo sua babagem também revistada com direito a muita falta de educação por parte dos oficiais de fronteira. Ah! E o detalhe é que este jovem estava viajando com seu avô que é português, imaginem só! Depois deste sufoco o rapaz que parecia resistir à idéia de pegar a cidadania portuguesa confessou que vai mesmo aderir ao passaporte Vermelho de Portugal. No limite, acho que é isto que o presente e o futuro reserva à grande maioria de nós Brasileiros. Nós, nossos filhos, netos e bisnetos todos sendo interrogados e barrados nos aeroportos do tal "Primeiro Mundo". Triste Fim de Policarpo Quaresma...

Londres - C


Em Londres ficaríamos num hostel próximo ao Hyde Park, como nossa chegada de Bristol foi na Victoria Coach Station resolvemos ir a pé dali mesmo para começar a conhecer a cidade e foi nesta nossa primeira caminhada que atravessamos o famoso Parque Escondido. Sabe-se que este Blog não conhece e muito menos defende nenhum tipo de Ecologia (dizem por aí que existem três!) mas no caso deste Parque será feita uma exceção e faremos o elogio. O Hyde Park é realmente estrondoso, colossal e fenomenal (mesmo que a foto acima não o diga!) e o pior de tudo é que este blogueiro ficava o tempo todo viajando na fenomenalidade do Park à disposição dos Rolling Stones naquele famoso show de 1969! Que que isso! Aí bagunçou tudo! Cada passo que dava as imagens do show vinham à mente e lá pelas tantas quase saí dançando atrás de um destes patos acima como se tivesse tomado todasss durante o show! ahahahahahhahahahaha Que lugar doido é este!? E, pior é pensar que já foi muito, muito mais doido! Duvida? Então clica no Tube abaixo e veja se aguenta o rojão! Aliás, quem souber aonde vende aquele novo modelo de Tunel do Tempo que vem dentro de uma Caixa de Fósforos Fiat Lux me avisa, hein!


Espanha vai Amarelar?

O time do Butragueno entrou de camisa AMARELA meu Povo! ihh! Sei não, acho que é sinal de AMARELAGEM espanhola no ar? Quem sabe! ahahahahaha Este Blog hoje é RUSSO até a raiz do cabelo!
OBS: chuva fina e frio, bom p/ os Russos?
OBS': o Hiddink colocou a Russia na retranca demais, agora tomou um a zero, vamos ver se sai para o jogo...
OBS": torcer para a Russia nós torcemos mas o time não apareceu para o jogo...

Londres - B

Não sei se os milhões e milhões de leitores deste Blog estão cientes que dois dos nossos comentadores são eminentes gourmets. Os codinomes dos dois Figuras? BitãoLeigaço que degusta tudo-que-é-margoso e VéiTheOldMan que se deleita com tudo-que-é-condimentado. Com dois especialistas destes aqui entre nós neste espaço virtual este escriba foi obrigado a se desdobrar na captura de algo realmente "delicioso" para nossos comentaristas e assim foi que em nosso último dia em Londres passamos na lojinha da família Al Fayed, a tal Harrolds, onde capturamos a imagem acima. Não me perguntem nada que nada posso dizer! Este Blog não entende absolutamente nada do que os Senhores estão vendo acima e, se calhar, nem quer entender! Aliás, só de olhar para estas latas nossa Santa Ignorância entra em cólicas! Qualquer dúvida que os Senhores (as) tiverem entrem em contato direto com nossos gourmets, Bitão ou Véi! Tenho certeza que um dos dois vai dizer que já comeu isto aí e que é uma delícia! ahahhahahaahahah No mais, já entramos aqui em Lisboa na contagem regressiva para a Vingança dos Russos contra os Espanhóis! Dentro de uma hora a bola deve rolar e estaremos "on-line" aqui no Blog tecendo comentários sobre a partida. Até daqui a pouco!

Volta à Lisboa e Tristeza pelos Turcos

Salve Moçada! Chegamos hoje aqui em Portugal e imediatamente após chegarmos comecei a assistir o jogo dos Turcos contra a Alemanha. Que tristeza foi esta previsível derrota dos turcos frente ao insuportável e irritante futebol pragmático alemão (seria toda a Cultura alemã, incluindo seu futebol, uma simples derivação da tal Anthropologie in pragmatischer Hinsicht?). Nem! Até perdi o ânimo de começar os relatos de nossas andanças na Terra da Rainha. Peço desculpas a todos mas amanhã a gente se fala.

Londres - A

Salve Povo de Deus! Aqui estamos Nos! Na quarta estaremos de volta em Lisboa e ai passo todos os detalhes daqui de Londres: meu luto por Portugal contra os alemaes, meu espanto ao pé da Torre de Londres com a vitoria dos Turcos, minha alegria pelos Russos terem vencido minha Holanda, o tedio que foi Italia e Espanha e, é claro, o gosto que teve a vitoria do MASSA! Isto, e muito mais! Aguardem!

EURO2008 e a GRANA da Rainha


É isso aí Moçada! Hoje à noite estamos partindo para a cidade do Porto de onde amanhã por volta das seis da matina voamos para Bristol, depois Londres. Enfim, obviamente as dúvidas são muitas. A começar pelo terror tocado por nosso comentarista DryDrum's Popcorn acerca da passagem (ou não!) pela imigração no desembarque em terras da Rainha. Mas, apesar desta dúvida na entrada, no limite, o máximo que pode acontecer é sermos mandados de volta aqui para nosso Púúrtugal. Sendo assim, deixa rolar! Agora, o que está pegando mesmo é: aonde iremos assistir o jogo decisivo de quinta-feira contra os alemães! Ah! Alguém pode dizer "mas isto é fácil, qualquer pub em Londres terá uma tv ligada no jogo", mas este é o problema. Pois vejam, este blogueiro quando torce torce mesmo, no sentido de quase invadir a tela da televisão! Contenção durante jogo decisivo nem pensar! Portanto, vamos ver o que vou arrumar. E, além dessa dúvida cruel, lanço uma segunda dúvida para vocês. Fizemos o câmbio de Euro para Libra hoje aqui em Lisboa e nos deram estes dois tipos de notas aí acima (verso das mesmas abaixo), pergunta: vale ou não vale? Pergunta fácil para os globalizados responderem, hein! Este escriba está em dúvia até agora e acho que só vou saná-la quando gastar as ditas cujas lá na tal Ilha. AH! NO MAIS, FICA O TRADICIONAL AVISO: atualizações do Blog durante estes próximos dias só daquele jeito, na medida de encontrar wireless pelo caminho! Apesar que ganhando dos Alemães vou passar aqui para cobrar do RagnetoHassan o pote de sorvete Kibon (2 litros!) que não apostamos! ahahahahahahahaahah Aliás, repito: para ganhar da Alemanha basta brecar os dois polacos do time deles: Podolski-Patada e Close-Cabeçada! Barrou os polacos já era!

EURO 2008: rodada deste Domingo


A cara do Felipão agora à pouco na coletiva de imprensa dizia tudo. Ele quase admitiu que foi um grande erro entrar com oito jogadores reservas. Ele quase admitiu que "cortar a corrente" (e a Festa!) da recém-criada torcida portuguesa foi um erro. Enfim, ele quase admitiu. O duro é que segundo minha Patroa o erro foi realmente devastador e que talvez implique até numa derrota contra os Alemães na próxima quinta-feira. E porque isto? Ora, porque através da sua sensibilidade antropológica minha Patroa também já percebeu que existe mesmo por aqui um certo pessimismo disseminado como cultura popular. Duvidam? Pois vejam só este comentário de um português que capturei à pouco aqui num site português:
"Esperava-se que o treinador reforçasse a equipe no início da segunda parte mas mais uma vez ficou a impressão de estratégia falhada. Para quem conhece a fragilidade de auto-confiança típica das equipes portugueses, agora que se vão defrontar com equipes fortes. fica a réstea de incerteza se serão capazes de voltar a reganhar a compostura."
Enfim, esperemos que tudo isto seja somente uma Impressão pós-derrota. Afinal, o gosto da derrota é amargo em qualquer país. Este blogueiro ainda insister em querer ver a Alemanha cair frente a Portugal e depois, o encontro Portugal e Laranja Mecânica na finalíssima dia 29 deste mês! Ah! Mas hoje não podemos terminar sem um comentário sobre a fantástica vitória dos Turcos sobre os Tchecos! (E não! Não vou falar nada sobre a derrota da Verde e Amarela para o Paraguai! Copa do Mundo para nós só em 2014 se tiver Felipão!) Infelizmente, não vi este grande duelo deste EURO 2008, os dois jogos foram no mesmo horário e aí, evidentemente, a tv aberta portuguesa passou o jogo de Portugal. Mas, deixamos aqui duas fotos do Homem que decidiu a partida: Nihat Kahveci. Nunca ouviu falar do Figura? Pois é, nossa Santa Ignorância também permite que este escriba lhe acompanhe. No mais, novamente doeu ver as expressões dos jogadores tchecos após a eliminação, assim como também foi triste ver a dos polacos, quem já esteve lá sabe o quanto é ruim ser eliminado de uma pelada, imagina ser eliminado de um torneio como o EURO 2008 que por aqui tem proporções de WorldCup.


Direito de Resposta do BitãoLeigaço!

Este Blog é uma das maiores democracias que já se viu neste planeta. Maior que nós só a democracia do George W. Bush. A democracia do exército de um homem só! Feito este preâmbulo abrimos espaço aqui para as palavras de BitãoLeigaço em resposta à "homenagem" do Blog feita ao Timão numa postagem aí abaixo. É claro que, como dito acima, numa democracia como a nossa tivemos que cortar parte do texto do Bitão. Justamente a parte que ele espetava meu Vascão! ahahahaha Vamos às palavras do Bitão:
"(...) Esse clube, que foi formado por cinco operários (Joaquim Ambrosio, Antonio Pereira, Carlos Silva, Rafael Perrone e Anselmo Correa) no início do século XX, à luz de um lampião, numa homenagem ao Corinthians Footbal Club, da Inglaterra é defitinivamente o "campeão dos campões".O resto...bom, o resto é resto, ou no máximo uma cria de uma rede de televisão, de uma empresa de telecomunicação. Argh, mais artificial impossível.Ah, e tem mais: O Flavio Gomes é torcedor da Portuguesa. AHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHHAAHAHHA."Não pára, não pára, não pára"."
Ah! Para aqueles que não sabem quando o Bitão aciona a expressão "Não pára, não pára, não pára" ele se refere à performance atual do Timão lá na Segundona do Brasileirão! :-)

EURO 2008: Suécia mereceu perder

Agora, apesar da Suécia merecer a derrota hoje por ter abandonado o jogo no segundo tempo, após dominar quase todo o primeiro tempo, este blogueiro afirma categoricamente que este time da Espanha não passa da ETERNA seleção do Butragueno! Aliás, este técnico espanhol está muito mais mumificado que o próprio Zagallo! ahahahahahahahah

INcomentável (Além do incogitado!)

??? (...) !!!

COLÁGENO (1)


Inauguramos esta nossa nova sessão de descarrego com uma imagem que colei lá no Blig do Gomes. Parabéns aos torcedores do time do Sport que agora além de ser Campeão Brasileiro de 1987 é também Campeão da Copa do Brasil 2008! O fato já ocorreu a alguns dias mas não podemos deixar de fazer esta justa "homenagem" também a todos torcedores do Timão! Dá-lhe Bitão! ahahahahahahahahah

EURO 2008: Butragueño x Eusébio

Este Blog, como todo vocês já notaram, se converteu ao caloroso clima de Copa do Mundo que se alastrou aqui por Portugal com o EURO 2008 (pronuncia-se "úú EURU 2008") e, neste sentido, não podemos deixar passar em branco o Comentário provocativo feito pelo único Comentarista Futebolístico Oficial deste Blog. RagnetoHassan disse o seguinte:

"Sem querer jogar mais água gelada na já fria tigela lusa, mas acho que Pur-tu-gal vai pegar Deutschland nas quartas de final e aí não vai ter Felipão que dê jeito. É que vossa senhoria sabe que o futebol tem suas leis metafísicas, Sobrenatural de Almeida é implacável. Se não, como explicar nossa freguesia aos franceses? E Portugal tradicionalmente afina pra Alumanha, você como grande respeitador da tradição no futebol deve então entender minha opinião. Serei, no entanto, incoerente para meu palpite de campeão: España!"

Sem dúvida alguma o argumento da Tradição (e, ainda por cima, assombrada pelo popular Sobrenatural de Almeida!) usado por RagnetoHassan em se tratando de Futebol faz todo sentido e, por isso mesmo, pesa extremamente. Realmente, tradicionalmente a camisa Verde e Amarela treme para a seleção da França, e Portugal tem tremido frente a seleção da Alemanha. Agora, vejam que o próprio RagnetoHassan aciona frente ao peso da Tradição (da Opinião, da Doxa e etc) uma Força Fugaz que, justamente por sua fugacidade, possui extrema relevância futebolística, o tal "Palpite do Coração" (mesmo que dizer meu palpite de campeão). Agindo assim, RagnetoHassan aciona seu próprio Sobrenatural (seu próprio Acontecimento Acidental!?), o Sobrenatural de Ragneto, que por sua vez abre espaço para a IMPENSÁVEL vitória da ETERNA seleção de Emílio Butragueño! ahahahahahahahaahah Vejam, quando uma Seleção é a ETERNA seleção de Pelé ou de Maradona nós imediatamente a respeitamos, imediatamente a reverenciamos. Entretanto, quando uma seleção é a ETERNA seleção de Butragueño ou mesmo a ETERNA seleção de Eusébio (da Silva!) todos nós já logo desconfiamos! Sendo assim, estamos frente a um dilema, o Palpite do Coração de RagnetoHassan é a Espanha e o deste Blog é Púúrtúgal. Dois palpites que, inclusive, guardam uma semelhança histórica (estatística?) que este escriba desconhecia (fiquei sabendo através deste site):

"Butragueño experienced one of his finest days as soccerplayer as he became the first man since Eusebio in 1966 to score four goals in a World Cup match as Spain ran out 5-1 winners against one of the tournament favourites. A defeat to Belgium on penalties in the following round ended Spain’s dream of a first World Cup title."

E agora? Como sair desta extrema coincidência entre a ETERNA seleção de Butragueño e a ETERNA seleção de Eusébio (da Silva!) ? Ora, só há uma solução! Acionar a lendária TRADIÇÃO Verde e Amarela e dizer que a Espanha só será campeão (de qualquer coisa!) no dia em que um Técnico Campeão do Mundo Verde e Amarelo lá estiver! Mesmo que este técnico seja o Parreira! ahahahahahahahahahahahahhaha ENFIM, CONTRA a ALEMANHA nas quartas de final dúú Eurúú 2008 este Blog insiste em invocar Felipão (quando um Nome já é popularmente dito no aumentativo isto significa que ele é visto de forma sobrenatural, ou seja, dizer Sobrenatural de Almeida seria o mesmo que dizer Almeidão! Às vezes nem o próprio blogueiro consegue "explicar" de onde tira este tipo de "explicação"! ahahahahahahaha). Claro que nem será preciso dizer que SE este blogueiro estivesse no lugar no Felipão no jogo contra a Alemanha iria ficar de olho justamente naqueles dois elementos da seleção alemã que não são alemães, Podolski-Patada-Esquerda e Close-Cabeçada. Se estes dois não jogarem a Alemanha já era! AGORA, após passar pela Alemanha e depois passar pela Croácia (?) se nosso Púúúrtugal cruzar com a sua tradicional freguesa, a Hollanda, aí sim este Blog terá motivos para recear uma derrota! No mais, hoje estaremos observando (para não dizer secando! ahahahah) a seleção espanhola!

OBS: este blogueiro também está obrigado a discorda da expressão "já fria tigela lusa" lançada acima por Ragneto. Afinal, aqui em Portugal está um calor insuportável de literalmente rachar mamônas!

LARANJA MECÂNICA de sempre!


Ja foi dito aqui neste Blog que as memorias esportivas deste blogueiro nascido em 73 remontam à World Cup 78. Mais especificamente à questao do jogo entregue pelo Peru aos Argentinos. Pois bem, apos a treta argentina nossa torcida naquela final de 78 foi toda Laranja. Infelizmente, de nada adiantou. Os Laranjas perderam e minha ùnica lembrança do jogo final ainda foi o gol do Kemps. Mas, dali em diante nunca mais perdi de vista a Laranja Mecanica. Dez anos depois, na EURO 88, novamente torci por uma seleçao holandesa e ai sim faço a ponte para este jogo de hoje. Naquela final contra a finada URSS vi um dos gols mais lindos ja feitos numa final de campeonato. Marco Van Basten, técnico da atual seleoçao, pegou de voleio uma bola cruzada da ponta esquerda totalmente sem angulo fazendo um gol espetacular. Dali em diante, apesar da nossa Verde e Amarela estar sempre judiando da Laranja, torci sempre pelos holandeses e hoje a torcida continua contra quem? Contra a seleçao da França! Ora, se era para dizer que um Verde e Amarelo ia torcer contra os franceses nem precisava contar uma historia tao longa, né! Mas nao contei toda esta historia para ir contra a França, contei para avisa-los que se este Blog pisar em Amsterda ira comprar uma CAMISA da Laranja Mecanica sem falta! Que camisa é esta! Olha, nossa Verde e Amarela so ganha no meu gosto devido a paixao porque se fosse somente a pura estetica minha escolha era outra! Bom, deixa estar! Agora, voltamos ao jogo e a nossa torcida a favor dos Laranjas e, claro, contra os franceses! ahahahahahahahahaha
OBS
Que Que Isso ! Como é que Van Basten deixa Robben e este Van Persie no banco! Fora França! ahahahahahahahahah
OBS'
Claro que a observação acima foi feita no 2 a 0 da Hollanda! Depois, os franceses ameaçaram fazendo um gol e aí... bem, aí vocês viram o massacre! A Laranja Mecânica aproveitou o contra-ataque como só ela sabe fazer! Robben fez o terceiro gol no estilo único dos canhotos (quase um gol de Futsal!) que calou as esperanças francesas e, no finalzinho, Sneijder selou a goleada com outro lindo gol! E assim, a Laranja já espancou a campeã do mundo e a vice em sequência! Fica de olho Felipão!
OBS"
Se acho uma camisa em Amsterdã igual a esta abaixo sou capaz de trocar tooooooodos os meus livros nela, hein! ahahahahahahahahhaha

SEM COMENTÁRIOS

Alemanha nas Quartas?
Felipão sabe o Caminho!

E é GOOOLO !

Jogaço! E apesar da coragem do goleiro da República Tcheca aquele que foi citado aqui logo abaixo fez o GOLO ! Deco neles! Mas, vamos que o jogo é duro!
OBS:
foi só falar e a coisa acontecer! Golo dos Tchecos. Surge a falha da seleção portuguesa? Bola parada?
OBS':
35minutos do primeiro tempo e a única esperança de Portugal retomar o controle da partida é o Moutinho entrar no jogo! Meio-campo português só joga com Deco até agora.
OBS":
fim do primeiro tempo e nitidamente está faltando também a Portugal o segundo homem de ataque, Cristiano até que esquentou mas nosso capitão é muito fraco, e repito: Moutinho tem que jogar mais!
OBS''':
É GOOOOOOOLO de Portugal! Agora, vocês me desculpem mas este blogueiro manja muuuuuuuito de futebol! Conhece porque já esteve lá! Vejam na postagem abaixo o nome do jogo passado: DECO! E agora, vejam quem (e como!) deu o passe para Cristiano fazer seu primeiro golo núú EURO2008!
OBS"":
Deus me livre de bola na área portuguesa! Ricardo está me lembrando muito nosso Taffarel! ahahahahahah Que sufoco! Vamos lá!
OBS""':
TRÊS! É goooooooooolo! 3 a 1 pode passar a régua! Gostei de ver Cristiano não sendo fominha ao dar o passe para para o terceiro gol! Que venha a Alemanha nas quartas!
OBSfinal: agora é esperar para ver Holanda, Alemanha e Espanha para ver se confirmam suas estréias como Portugal acaba de confirmar. Uma destas quatro seleções será a Campeã do Euro2008. É claro que nós aqui vamos torcer muito pelo nosso PÚÚÚRTUGAL, PÚÚÚRTUGAL!

Clima de Copa do Mundo


Nosso virtual comentarista RagnetoHassan lançou uma pergunta em tom de certeza para este blogueiro: "o clima aí não é de Copa do Mundo?" Realmente, RagnetoHassan está certo! Este é o Clima por aqui! Milhares de pessoas assistindo os jogos em ecrãs (telas ou monitores?) gigantes pelas ruas e toda a cidade de Lisboa decorada de vermelho e verde! Muito show! No Brasil, só vi coisa assim na Copa de 82. Bom, pelo menos desta vez sei que Tragédia não vai acontecer. Afinal, Felipão não é Homem de deixar que um raio caia no mesmo lugar duas vezes! Desta vez, Portugal leva! Faltam cinco minutos para o segundo jogo português começar e minha análise é que se o time repetir a força que apresentou no meio-campo na última partida a coisa vai ser fácil. João Moutinho e Deco jogaram muito. Aliás, que foi aquele lançamento que lá pelas tantas o Deco fez aqui da lateral direita para o Simão Sabrosa lá ponta esquerda, hein?! De três dedos! Uma pintura! No mais, como todo time do Felipão, a defesa esteve bem postada e nosso Pepe ainda sobrou para sair ao ataque e marcar dois gols (um anulado). Sem falar naquele lateral direito que ainda não gravei o nome. Sobrou também! E, ainda teve aquela jogada do Cristiano que driblou quatro jogadores turcos e só não fez por falta de experiência ao chutar apressadamente (poderia ter entrado com bola e tudo!). Enfim, vamos ao segundo jogo! E, dá-lhe PÚÚÚÚRTUGAL !!



"O SEGREDO"

Todo mundo quer saber porque o Blog está meio devagar por estes dias. A resposta é ridícula e o blogueiro até quis poupá-los. Mas, como a Teoria da Conspiração está mais que nunca na moda fomos levados até esta revelacão. Ou seja, este Blog também resolveu tornar-se aderente de O Segredo! Aliás, este é um babado tão forte (viva a linguagem travestida!), uma Teoria da Conspiração tão alucinante, que fará tremer até o fantástico mundo do Entrepreneurship! O caso é o seguinte. A mais de trinta dias (que já parecem trinta anos) este Blog está lutando com quinze páginas escritas por aquele famoso cidadão cosmopolita (de uma cidadezinha do interior!) e até agora nada de concluir a leitura. E, pior ainda. Apesar de não entender patavina da gramatologia da língua alemã este Blog está puto com a tradução portuguesa (brasileira) destas quinze páginas presente na coleção Os Pensadores. Enfim, o detalhe, ou melhor, O Segredo é que este Blog também insiste em pensar que estas quinze páginas resumem toda a História do Pensamento pensado e, ao mesmo tempo, lançam toda a Estória do Pensamento porvir. Ora, e ainda me perguntam qual é a Teoria da Conspiração? Qual é O Segredo? Simples. Estas quinze páginas são somente aquilo que deve ser colocado numa lápide. São um escrito sobre si mesmo. São uma visão de Soi-même comme un autre, uma cópula de Name and Necessity. São páginas que desdobram como um nome, "Kant", torna-se uma necessidade, "Kritik". Páginas que explicam a relação (a Passagem!) entre Potência e Ato: do Nome ao Átimo (ao "ismo"), mistério do Nominalismo. Com estas páginas passamos de Achtung para Nichtung. Páginas que, paradoxalmente, talvez venham apontar (afiar, aguçar, amolar!) aquilo que todo verdadeiro espinosano sonha alcançar: Entendimento Infinito, ou melhor, Beatitudo. Na esperança de encontrar outra tradução ou quiçá algum pequeno texto que já tenha explicado estas quinze páginas fomos ao Projeto Gutenberg e de lá copiamos A Coisa como foi escrita (só as letras coloridas são nossas!) neste que nos parece um alemão arcaico. Ah! Antes, um aviso: infelizmente o Blog não conseguiu patrocínio para fazer apresentação via PowerPoint como mestre Al Gore. Portanto, quem for alérgico às letras que fique de sobreaviso. Passado o aviso vamos ao que interessa. Ou, como dizia aquele famoso bigodudo, Ecce Homo:
Vorrede
zur zweiten Auflage


Ob die Bearbeitung der Erkenntnisse, die zum Vernunftgeschäfte gehören, den sicheren Gang einer Wissenschaft gehe oder nicht, das läßt sich bald aus dem Erfolg beurteilen. Wenn sie nach viel gemachten Anstalten und Zurüstungen, sobald es zum Zweck kommt, in Stecken gerät, oder, um diesen zu erreichen, öfters wieder zurückgehen und einen andern Weg einschlagen muß; imgleichen wenn es nicht möglich ist, die verschiedenen Mitarbeiter in der Art, wie die gemeinschaftliche Absicht erfolgt werden soll, einhellig zu machen: so kann man immer überzeugt sein, daß ein solches Studium bei weitem noch nicht den sicheren Gang einer Wissenschaft eingeschlagen, sondern ein bloßes Herumtappen sei, und es ist schon ein Verdienst um die Vernunft, diesen Weg womöglich ausfindig zu machen, sollte auch manches als vergeblich aufgegeben werden müssen, was in dem ohne Überlegung vorher genommenen Zwecke enthalten war.

Daß die Logik diesen sicheren Gang schon von den ältesten Zeiten her gegangen sei, läßt sich daraus ersehen, daß sie seit dem Aristoteles keinen Schritt rückwärts hat tun dürfen, wenn man ihr nicht etwa die Wegschaffung einiger entbehrlicher Subtilitäten, oder deutlichere Bestimmung des Vorgetragenen als Verbesserungen anrechnen will, welches aber mehr zur Eleganz, als zur Sicherheit der Wissenschaft gehört. Merkwürdig ist noch an ihr, daß sie auch bis jetzt keinen Schritt vorwärts hat tun können, und also allem Ansehen nach geschlossen und vollendet zu sein scheint. Denn, wenn einige Neuere sie dadurch zu erweitern dachten, daß sie teils psychologische Kapitel von den verschiedenen Erkenntniskräften (der Einbildungskraft, dem Witze), teils metaphysische über den Ursprung der Erkenntnis oder der verschiedenen Art der Gewißheit nach Verschiedenheit der Objekte (dem Idealismus, Skeptizismus usw.), teils anthropologische von Vorurteilen (den Ursachen derselben und Gegenmitteln) hineinschoben, so rührt dieses von ihrer Unkunde der eigentümlichen Natur dieser Wissenschaft her. Es ist nicht Vermehrung, sondern Verunstaltung der Wissenschaften, wenn man ihre Grenzen ineinander laufen läßt; die
Grenze der Logik aber ist dadurch ganz genau bestimmt, daß sie eine Wissenschaft ist, welche nichts als die formalen Regeln alles Denkens (es mag a priori oder empirisch sein, einen Ursprung oder Objekt haben, welches es wolle, in unserem Gemüte zufällige oder natürliche Hindernisse antreffen) ausführlich darlegt und strenge beweist.


Daß es der Logik so gut gelungen ist, diesen Vorteil hat sie bloß ihrer Eingeschränktheit zu verdanken, dadurch sie berechtigt, ja verbunden ist, von allen Objekten der Erkenntnis und ihrem Unterschiede zu abstrahieren, und in ihr also der Verstand es mit nichts weiter, als sich selbst und seiner Form, zu tun hat. Weit schwerer mußte es natürlicherweise für die Vernunft sein, den sicheren Weg der Wissenschaft einzuschlagen, wenn sie nicht bloß mit sich selbst, sondern auch mit Objekten zu schaffen hat; daher jene auch als Propädeutik gleichsam nur den Vorhof der Wissenschaften ausmacht, und wenn von Kenntnissen die Rede ist, man zwar eine Logik zur Beurteilung derselben voraussetzt, aber die Erwerbung derselben in eigentlich und objektiv so genannten Wissenschaften suchen muß.

Sofern in diesen nun Vernunft sein soll, so muß darin etwas a priori erkannt werden, und ihre Erkenntnis kann auf zweierlei Art auf ihren Gegenstand bezogen werden, entweder diesen und seinen Begriff (der anderweitig gegeben werden muß) bloß zu bestimmen, oder ihn auch wirklich zu machen. Die erste ist theoretische, die andere praktische Erkenntnis der Vernunft. Von beiden muß der reine Teil, soviel oder sowenig er auch enthalten mag, nämlich derjenige, darin Vernunft gänzlich a priori ihr Objekt bestimmt, vorher allein vorgetragen werden, und dasjenige, was aus anderen Quellen kommt, damit nicht vermengt werden, denn es gibt üble Wirtschaft, wenn man blindlings ausgibt, was einkommt, ohne nachher, wenn jene in Stecken gerät, unterscheiden zu können, welcher Teil der Einnahme den Aufwand tragen könne, und von welcher man denselben beschneiden muß.

Mathematik und Physik sind die beiden theoretischen Erkenntnisse der Vernunft, welche ihre Objekte a priori bestimmen sollen, die erstere ganz rein, die zweite wenigstens zum Teil rein, dann aber auch nach Maßgabe anderer Erkenntnisquellen als der der Vernunft.

Die Mathematik ist von den frühesten Zeiten her, wohin die Geschichte der menschlichen Vernunft reicht, in dem bewundernswürdigen Volke der Griechen den sicheren Weg einer Wissenschaft gegangen. Allein man darf nicht denken, daß es ihr so leicht geworden, wie der Logik, wo die Vernunft es nur mit sich selbst zu tun hat, jenen königlichen Weg zu treffen, oder vielmehr sich selbst zu bahnen; vielmehr glaube ich, daß es lange mit ihr (vornehmlich noch unter den Ägyptern) beim Herumtappen geblieben ist, und diese Umänderung einer Revolution zuzuschreiben sei, die der glückliche Einfall eines einzigen Mannes in einem Versuche zustande brachte, von welchem an die Bahn, die man nehmen mußte, nicht mehr zu verfehlen war, und der sichere Gang einer Wissenschaft für alle Zeiten und in unendliche Weiten eingeschlagen und vorgezeichnet war. Die Geschichte dieser Revolution der Denkart, welche viel wichtiger war, als die Entdeckung des Weges um das berühmte Vorgebirge, und des Glücklichen, der sie zustande brachte, ist uns nicht aufbehalten. Doch beweist die Sage, welche Diogenes der Laertier uns überliefert, der von den kleinsten, und, nach dem gemeinen Urteil, gar nicht einmal eines Beweises benötigten, Elementen der geometrischen Demonstrationen den angeblichen Erfinder nennt, daß das Andenken der Veränderung, die durch die erste Spur der Entdeckung dieses neuen Weges bewirkt wurde, den Mathematikern äußerst wichtig geschienen haben müsse, und dadurch unvergeßlich geworden sei. Dem ersten, der den gleichseitigen Triangel demonstrierte (er mag nun Thales oder wie man will geheißen haben), dem ging ein Licht auf; denn er fand, daß er nicht dem, was er in der Figur sah, oder auch dem bloßen Begriffe derselben nachspüren und gleichsam davon ihre Eigenschaften ablernen, sondern durch das, was er nach Begriffen selbst a priori hineindachte und darstellte (durch Konstruktion), hervorbringen müsse, und daß er, um sicher etwas a priori zu wissen, er der Sache nichts beilegen müsse, als was aus dem notwendig folgte, was er seinem Begriffe gemäß selbst in sie gelegt hat.

Mit der Naturwissenschaft ging es weit langsamer zu, bis sie den Heeresweg der Wissenschaft traf, denn es sind nur etwa anderthalb Jahrhunderte, daß der Vorschlag des sinnreichen Baco von Verulam diese Entdeckung teils veranlaßte, teils, da man bereits auf der Spur derselben war, mehr belebte, welche eben sowohl durch eine schnell vorgegangene Revolution der Denkart erklärt werden kann. Ich will hier nur die Naturwissenschaft, so fern sie auf empirische Prinzipien gegründet ist, in Erwägung ziehen.

Als Galilei seine Kugeln die schiefe Fläche mit einer von ihm selbst gewählten Schwere herabrollen, oder Torricelli die Luft ein Gewicht, was er sich zum voraus dem einer ihm bekannten Wassersäule gleich gedacht hatte, tragen ließ, oder in noch späterer Zeit Stahl Metalle in Kalk und diesen wiederum in Metall verwandelte, indem er ihnen etwas entzog und wiedergab*; so ging allen Naturforschern ein Licht auf. Sie begriffen, daß die Vernunft nur das einsieht, was sie selbst nach ihrem Entwurfe hervorbringt, daß sie mit Prinzipien ihrer Urteile nach beständigen Gesetzen vorangehen und die Natur nötigen müsse auf ihre Fragen zu antworten, nicht aber sich von ihr allein gleichsam am Leitbande gängeln lassen müsse; denn sonst hängen zufällige, nach keinem vorher entworfenen Plane gemachte Beobachtungen gar nicht in einem notwendigen Gesetze zusammen, welches doch die Vernunft sucht und bedarf. Die Vernunft muß mit ihren Prinzipien, nach denen allein übereinkommende Erscheinungen für Gesetze gelten können, in einer Hand, und mit dem Experiment, das sie nach jenen ausdachte, in der anderen, an die Natur gehen, zwar um von ihr belehrt zu werden, aber nicht in der Qualität eines Schülers, der sich alles vorsagen läßt, was der Lehrer will, sondern eines bestallten Richters, der die Zeugen nötigt, auf die Fragen zu antworten, die er ihnen vorlegt. Und so hat sogar Physik die so vorteilhafte Revolution ihrer Denkart lediglich dem Einfalle zu verdanken, demjenigen, was die Vernunft selbst in die Natur hineinlegt, gemäß, dasjenige in ihr zu suchen (nicht ihr anzudichten), was sie von dieser lernen muß, und wovon sie für sich selbst nichts wissen würde. Hierdurch ist die Naturwissenschaft allererst in den sicheren Gang einer Wissenschaft gebracht worden, da sie so viel Jahrhunderte durch nichts weiter als ein bloßes Herumtappen gewesen war.

* Ich folge hier nicht genau dem Faden der Geschichte der Experimentalmethode, deren erste Anfänge auch nicht wohl bekannt sind.

Der Metaphysik, einer ganz isolierten spekulativen Vernunfterkenntnis, die sich gänzlich über Erfahrungsbelehrung erhebt, und zwar durch bloße Begriffe (nicht wie Mathematik durch Anwendung derselben auf Anschauung), wo also Vernunft selbst ihr eigener Schüler sein soll, ist das Schicksal bisher noch so günstig nicht gewesen, daß sie den sicheren Gang einer Wissenschaft einzuschlagen vermocht hätte; ob sie gleich älter ist, als alle übrige, und bleiben würde, wenn gleich die übrigen insgesamt in dem Schlunde einer alles vertilgenden Barbarei gänzlich verschlungen werden sollten. Denn in ihr gerät die Vernunft kontinuierlich in Stecken, selbst wenn sie diejenigen Gesetze, welche die gemeinste Erfahrung bestätigt, (wie sie sich anmaßt) a priori einsehen will. In ihr muß man unzählige Male den Weg zurück tun, weil man findet, daß er dahin nicht führt, wo man hin will, und was die Einhelligkeit ihrer Anhänger in Behauptungen betrifft, so ist sie noch so weit davon entfernt, daß sie vielmehr ein Kampfplatz ist, der ganz eigentlich dazu bestimmt zu sein scheint, seine Kräfte im Spielgefechte zu üben, auf dem noch niemals irgend ein Fechter sich auch den kleinsten Platz hat erkämpfen und auf seinen Sieg einen dauerhaften Besitz gründen können. Es ist also kein Zweifel, daß ihr Verfahren bisher ein bloßes Herumtappen, und, was das Schlimmste ist, unter bloßen Begriffen, gewesen sei.

Woran liegt es nun, daß hier noch kein sicherer Weg der Wissenschaft hat gefunden werden können? Ist er etwa unmöglich? Woher hat denn die Natur unsere Vernunft mit der rastlosen Bestrebung heimgesucht, ihm als einer ihrer wichtigsten Angelegenheiten nachzuspüren? Noch mehr, wie wenig haben wir Ursache, Vertrauen in unsere Vernunft zu setzen, wenn sie uns in einem der wichtigsten Stücke unserer Wißbegierde nicht bloß verläßt, sondern durch Vorspiegelungen hinhält und am Ende betrügt! Oder ist er bisher nur verfehlt; welche Anzeige können wir benutzen, um bei erneuertem Nachsuchen zu hoffen, daß wir glücklicher sein werden, als andere vor uns gewesen sind?

Ich sollte meinen, die Beispiele der Mathematik und Naturwissenschaft, die durch eine auf einmal zustande gebrachte Revolution das geworden sind, was sie jetzt sind, wäre merkwürdig genug, um dem wesentlichen Stücke der Umänderung der Denkart, die ihnen so vorteilhaft geworden ist, nachzusinnen, und ihnen, soviel ihre Analogie, als Vernunfterkenntnisse, mit der Metaphysik verstattet, hierin wenigstens zum Versuche nachzuahmen. Bisher nahm man an, alle unsere Erkenntnis müsse sich nach den Gegenständen richten, aber alle Versuche über sie a priori etwas durch Begriffe auszumachen, wodurch unsere Erkenntnis erweitert würde, gingen unter dieser Voraussetzung zunichte. Man versuche es daher einmal, ob wir nicht in den Aufgaben der Metaphysik damit besser fortkommen, daß wir annehmen, die Gegenstände müssen sich nach unserem Erkenntnis richten, welches so schon besser mit der verlangten Möglichkeit einer Erkenntnis derselben a priori zusammenstimmt, die über Gegenstände, ehe sie und gegeben werden, etwas festsetzen soll. Es ist hiermit ebenso, als mit den ersten Gedanken des Kopernikus bewandt, der, nachdem es mit der Erklärung der Himmelsbewegungen nicht gut fort wollte, wenn er annahm, das ganze Sternenheer drehe sich um den Zuschauer, versuchte, ob es nicht besser gelingen möchte, wenn er den Zuschauer sich drehen, und dagegen die Sterne in Ruhe ließ. In der Metaphysik kann man nun, was die Anschauung der Gegenstände betrifft, es auf ähnliche Weise versuchen. Wenn die Anschauung sich nach der Beschaffenheit der Gegenstände richten müßte, so sehe ich nicht ein, wie man a priori von ihr etwas wissen könne; richtet sich aber der Gegenstand (als Objekt der Sinne) nach der Beschaffenheit unseres Anschauungsvermögens, so kann ich mir diese Möglichkeit ganz wohl vorstellen. Weil ich aber bei diesen Anschauungen, wenn sie Erkenntnisse werden sollen, nicht stehen bleiben kann, sondern sie als Vorstellungen auf irgend etwas als Gegenstand beziehen und diesen durch jene bestimmen muß, so kann ich entweder annehmen, die Begriffe, wodurch ich diese Bestimmung zustande bringe, richten sich auch nach dem Gegenstande, und dann bin ich wiederum in derselben Verlegenheit, wegen der Art, wie ich a priori hiervon etwas wissen könne; oder ich nehme an, die Gegenstände oder, welches einerlei ist, die Erfahrung, in welcher sie allein (als gegebene Gegenstände) erkannt werden, richte sich nach diesen Begriffen, so sehe ich sofort eine leichtere Auskunft, weil Erfahrung selbst eine Erkenntnisart ist, die Verstand erfordert, dessen Regel ich in mir, noch ehe mir Gegenstände gegeben werden, mithin a priori voraussetzen muß, welche in Begriffen a priori ausgedrückt wird, nach denen sich also alle Gegenstände der Erfahrung notwendig richten und mit ihnen übereinstimmen müssen. Was Gegenstände betrifft, sofern sie bloß durch Vernunft und zwar notwendig gedacht, die aber (so wenigstens, wie die Vernunft sie denkt) gar nicht in der Erfahrung gegeben werden können, so werden die Versuche sie zu denken (denn denken müssen sie sich doch lassen), hernach einen herrlichen Probierstein desjenigen abgeben, was wir als die veränderte Methode der Denkungsart annehmen, daß wir nämlich von den Dingen nur das a priori erkennen, was wir selbst in sie legen.*

* Diese dem Naturforscher nachgeahmte Methode besteht also darin: die Elemente der reinen Vernunft in dem zu suchen, was sich durch ein Experiment bestätigen oder widerlegen läßt. Nun läßt sich zur Prüfung der Sätze der reinen Vernunft, vornehmlich wenn sie über alle Grenze möglicher Erfahrung hinaus gewagt werden, kein Experiment mit ihren Objekten machen (wie in der Naturwissenschaft): also wird es nur mit Begriffen und Grundsätzen, die wir a priori annehmen, tunlich sein, indem man sie nämlich so einrichtet, daß dieselben Gegenstände einerseits als Gegenstände der Sinne und des Verstandes für die Erfahrung, andererseits aber doch als Gegenstände, die man bloß denkt, allenfalls für die isolierte und über Erfahrungsgrenze hinausstrebende Vernunft, mithin von zwei verschiedenen Seiten betrachtet werden können. Findet es sich nun, daß, wenn man die Dinge aus jenem doppelten Gesichtspunkte betrachtet, Einstimmung mit dem Prinzip der reinen Vernunft stattfinde, bei einerlei Gesichtspunkte aber ein unvermeidlicher Widerstreit der Vernunft mit sich selbst entspringe, so entscheidet das Experiment für die Richtigkeit jener Unterscheidung.

Dieser Versuch gelingt nach Wunsch, und verspricht der Metaphysik in ihrem ersten Teile, da sie sich nämlich mit Begriffen a priori beschäftigt, davon die korrespondierenden Gegenstände in der Erfahrung jenen angemessen gegeben werden können, den sicheren Gang einer Wissenschaft. Denn man kann nach dieser Veränderung der Denkart die Möglichkeit einer Erkenntnis a priori ganz wohl erklären, und, was noch mehr ist, die Gesetze, welche a priori der Natur, als dem Inbegriffe der Gegenstände der Erfahrung, zum Grunde liegen, mit ihren genugtuenden Beweisen versehen, welches beides nach der bisherigen Verfahrungsart unmöglich war. Aber es ergibt sich aus dieser Deduktion unseres Vermögens a priori zu erkennen, im ersten Teile der Metaphysik ein befremdliches und dem ganzen Zwecke derselben, der den zweiten Teil beschäftigt, dem Anscheine nach sehr nachteiliges Resultat, nämlich daß wir mit ihm nie über die Grenze möglicher Erfahrung hinauskommen können, welches doch gerade die wesentlichste Angelegenheit dieser Wissenschaft ist. Aber hierin liegt eben das Experiment einer Gegenprobe der Wahrheit des Resultats jener ersten Würdigung unserer Vernunfterkenntnis a priori, daß sie nämlich nur auf Erscheinungen gehe, die Sache an sich selbst dagegen zwar als für sich wirklich, aber von uns unerkannt, liegen lasse. Denn das, was uns notwendig über die Grenze der Erfahrung und aller Erscheinungen hinaus zu gehen treibt, ist das Unbedingte, welches die Vernunft in den Dingen an sich selbst notwendig und mit allem Recht zu allem Bedingten, und dadurch die Reihe der Bedingungen als vollendet verlangt. Findet sich nun, wenn man annimmt, unsere Erfahrungserkenntnis richte sich nach den Gegenständen als Dingen an sich selbst, daß das Unbedingte ohne Widerspruch gar nicht gedacht werden könne; dagegen, wenn man annimmt, unsere Vorstellung der Dinge, wie sie uns gegeben werden, richte sich nicht nach diesen, als Dingen an sich selbst, sondern diese Gegenstände vielmehr, als Erscheinungen, richten sich nach unserer Vorstellungsart, der Widerspruch wegfalle; und daß folglich das Unbedingte nicht an Dingen, sofern wir sie kennen, (sie uns gegeben werden,) wohl aber an ihnen, sofern wir sie nicht kennen, als Sachen an sich selbst, angetroffen werden müsse: so zeigt sich, daß, was wir Anfangs nur zum Versuche annahmen, gegründet sei.* Nun bleibt uns immer noch übrig, nachdem der spekulativen Vernunft alles Fortkommen in diesem Felde des Übersinnlichen abgesprochen worden, zu versuchen, ob sich nicht in ihrer praktischen Erkenntnis Data finden, jenen transzendenten Vernunftbegriff des Unbedingten zu bestimmen, und auf solche Weise, dem Wunsche der Metaphysik gemäß, über die Grenze aller möglichen Erfahrung hinaus mit unserem, aber nur in praktischer Absicht möglichen Erkenntnisse a priori zu gelangen. Und bei einem solchen Verfahren hat uns die spekulative Vernunft zu solcher Erweiterung immer doch wenigstens Platz verschafft, wenn sie ihn gleich leer lassen mußte, und es bleibt uns also noch unbenommen, ja wir sind gar dazu durch sie aufgefordert, ihn durch praktische Data derselben, wenn wir können, auszufüllen.**

* Dieses Experiment der reinen Vernunft hat mit dem der Chemiker, welches sie manchmal den Versuch der Reduktion, im allgemeinen aber das synthetische Verfahren nennen, viel Ähnliches. Die Analysis des Metaphysikers schied die reine Erkenntnis a priori in zwei sehr ungleichartige Elemente, nämlich die der Dinge als Erscheinungen, und dann der Dinge an sich selbst. Die Dialektik verbindet beide wiederum zur Einhelligkeit mit der notwendigen Vernunftidee des Unbedingten und findet, daß diese Einhelligkeit niemals anders, als durch jene Unterscheidung herauskomme, welche also die wahre ist.

** So verschafften die Zentralgesetze der Bewegung der Himmelskörper dem, was Kopernikus, anfänglich nur als Hypothese annahm, ausgemachte Gewißheit und bewiesen zugleich die unsichtbare, den Weltbau verbindende Kraft (der Newtonischen Anziehung), welche auf immer unentdeckt geblieben wäre, wenn der erstere es nicht gewagt hätte, auf eine widersinnische, aber doch wahre Art, die beobachteten Bewegungen nicht in den Gegenständen des Himmels, sondern in ihrem Zuschauer zu suchen. Ich stelle in dieser Vorrede die in der Kritik vorgetragene, jener Hypothese analogische, Umänderung der Denkart auch nur als Hypothese auf, ob sie gleich in der Abhandlung selbst aus der Beschaffenheit unserer Vorstellungen von Raum und Zeit und den Elementarbegriffen des Verstandes, nicht hypothetisch, sondern apodiktisch bewiesen wird, um nur die ersten Versuche einer solchen Umänderung, welche allemal hypothetisch sind, bemerklich zu machen.

In jenem Versuche, das bisherige Verfahren der Metaphysik umzuändern, und dadurch, daß wir nach dem Beispiele der Geometer und Naturforscher eine gänzliche Revolution mit derselben vornehmen, besteht nun das Geschäft dieses Kritik der reinen spekulativen Vernunft. Sie ist ein Traktat von der Methode, nicht ein System der Wissenschaft selbst; aber sie verzeichnet gleichwohl den ganzen Umriß derselben, sowohl in Ansehung ihrer Grenzen, als auch den ganzen inneren Gliederbau derselben. Denn das hat die reine, spekulative Vernunft Eigentümliches an sich, daß sie ihr eigen Vermögen, nach Verschiedenheit der Art, wie sie sich Objekte zum Denken wählt, ausmessen, und auch selbst die mancherlei Arten, sich Aufgaben vorzulegen, vollständig vorzählen, und so den ganzen Vorriß zu einem System der Metaphysik verzeichnen kann und soll; weil, was das erste betrifft, in der Erkenntnis a priori den Objekten nichts beigelegt werden kann, als was das denkende Subjekt aus sich selbst hernimmt, und, was das zweite anlangt, sie in Ansehung der Erkenntnisprinzipien eine ganz abgesonderte, für sich bestehende Einheit ist, in welcher ein jedes Glied, wie in einem organisierten Körper, um aller anderen und alle um eines willen da sind, und kein Prinzip mit Sicherheit in einer Beziehung genommen werden kann, ohne es zugleich in der durchgängigen Beziehung zum ganzen reinen Vernunftgebrauch untersucht zu haben. Dafür aber hat auch die Metaphysik das seltene Glück, welches keiner anderen Vernunftwissenschaft, die es mit Objekten zu tun hat (denn die Logik beschäftigt sich nur mit der Form des Denkens überhaupt), zuteil werden kann, daß, wenn sie durch diese Kritik in den sicheren Gang einer Wissenschaft gebracht worden, sie das ganze Feld der für sie gehörigen Erkenntnisse völlig befassen und also ihr Werk vollenden und für die Nachwelt, als einen nie zu vermehrenden Hauptstuhl, zum Gebrauche niederlegen kann, weil sie es bloß mit Prinzipien und den Einschränkungen ihres Gebrauchs zu tun hat, welche durch jene selbst bestimmt werden. Zu dieser Vollständigkeit ist sie daher, als Grundwissenschaft, auch verbunden, und von ihr muß gesagt werden können: nil actum reputam, si quid superesset agendum 1).

1. "Sie hält noch nichts für erledigt, so lange noch etwas zu tun übrig ist."

Aber was ist denn das, wird man fragen, für ein Schatz, den wir der Nachkommenschaft mit einer solchen durch Kritik geläuterten, dadurch aber auch in einen beharrlichen Zustand gebrachten Metaphysik zu hinterlassen gedenken? Man wird bei einer flüchtigen Übersicht dieses Werkes wahrzunehmen glauben, daß der Nutzen davon doch nur negativ sei, uns nämlich mit der spekulativen Vernunft niemals über die Erfahrungsgrenze hinaus zu wagen, und das ist auch in der Tat ihr erster Nutzen. Dieser aber wird alsbald positiv, wenn man inne wird, daß die Grundsätze, mit denen sich spekulative Vernunft über ihre Grenze hinauswagt, in der Tat nicht Erweiterung, sondern, wenn man sie näher betrachtet, Verengung unseres Vernunftgebrauchs zum unausbleiblichen Erfolg haben, indem sie wirklich die Grenzen der Sinnlichkeit, zu der sie eigentlich gehören, über alles zu erweitern und so den reinen (praktischen) Vernunftgebrauch gar zu verdrängen drohen. Daher ist eine Kritik, welche die erstere einschränkt, sofern zwar negativ, aber, indem sie dadurch zugleich ein Hindernis, welches den letzteren Gebrauch einschränkt oder gar zu vernichten droht, aufhebt, in der Tat von positivem und sehr wichtigem Nutzen, sobald man überzeugt wird, daß es einen schlechterdings notwendigen praktischen Gebrauch der reinen Vernunft (den moralischen) gebe, in welchem sie sich unvermeidlich über die Grenzen der Sinnlichkeit erweitert, dazu sie zwar von der spekulativen keiner Beihilfe bedarf, dennoch aber wider ihre Gegenwirkung gesichert sein muß, um nicht in Widerspruch mit sich selbst zu geraten. Diesem Dienste der Kritik den positiven Nutzen abzusprechen, wäre eben so viel, als sagen, daß Polizei keinen positiven Nutzen schaffe, weil ihr Hauptgeschäft doch nur ist, der Gewalttätigkeit, welche Bürger von Bürgern zu besorgen haben, einen Riegel vorzuschieben, damit ein jeder seine Angelegenheit ruhig und sicher treiben könne. Daß Raum und Zeit nur Formen der sinnlichen Anschauung, also nur Bedingungen der Existenz der Dinge als Erscheinungen sind, daß wir ferner keine Verstandesbegriffe, mithin auch gar keine Elemente zur Erkenntnis der Dinge haben, als sofern diesen Begriffen korrespondierende Anschauung gegeben werden kann, folglich wir von keinem Gegenstande als Dinge an sich selbst, nur sofern es Objekt der sinnlichen Anschauung ist, d.i. als Erscheinung, Erkenntnis haben können, wird im analytischen Teile der Kritik bewiesen; woraus denn freilich die Einschränkung aller nur möglichen spekulativen Erkenntnis der Vernunft auf bloße Gegenstände der Erfahrung folgt. Gleichwohl wird, welches wohl gemerkt werden muß, doch dabei immer vorbehalten, daß wir eben dieselben Gegenstände auch als Dinge an sich selbst, wenn gleich nicht erkennen, doch wenigstens müssen denken können*. Denn sonst würde der ungereimte Satz daraus folgen, daß Erscheinung ohne etwas wäre, was da erscheint. Nun wollen wir annehmen, die durch unsere Kritik notwendiggemachte Unterscheidung der Dinge als Gegenstände der Erfahrung, von eben denselben, als Dingen an sich selbst, wäre gar nicht gemacht, so mußte der Grundsatz der Kausalität und mithin der Naturmechanismus in Bestimmung derselben durchaus von allen Dingen überhaupt als wirkenden Ursachen gelten. Von eben demselben Wesen also, z.B. der menschlichen Seele, würde ich nicht sagen können, ihr Wille sei frei, und er sei doch zugleich der Naturnotwendigkeit unterworfen, d.i. nicht frei, ohne in einen offenbaren Widerspruch zu geraten; weil ich die Seele in beiden Sätzen in eben derselben Bedeutung, nämlich als Ding überhaupt (als Sache an dich selbst) genommen habe, und, ohne vorhergehende Kritik, auch nicht anders nehmen konnte. Wenn aber die Kritik nicht geirrt hat, da sie das Objekt in zweierlei Bedeutung nehmen lehrt, nämlich als Erscheinung, oder als Ding an sich selbst; wenn die Deduktion ihrer Verstandesbegriffe richtig ist, mithin auch der Grundsatz der Kausalität nur auf Dinge im ersten Sinne genommen, nämlich sofern sie Gegenstände der Erfahrung sind, geht, eben dieselben aber nach der zweiten Bedeutung ihm nicht unterworfen sind, so wird eben derselbe Wille in der Erscheinung (den sichtbaren Handlungen) als dem Naturgesetze notwendig gemäß und sofern nicht frei, und doch andererseits, als einem Dinge an sich selbst angehörig, jenem nicht unterworfen, mithin als frei gedacht, ohne daß hierbei ein Widerspruch vorgeht. Ob ich nun gleich meine Seele, von der letzteren Seite betrachtet, durch keine spekulative Vernunft (noch weniger durch empirische Beobachtung), mithin auch nicht die Freiheit als Eigenschaft eines Wesens, dem ich Wirkungen in der Sinnenwelt zuschreibe, erkennen kann, darum weil ich ein solches seiner Existenz nach, und doch nicht in der Zeit, bestimmt erkennen müßte, (welches, weil ich meinem Begriffe keine Anschauung unterlegen kann, unmöglich ist), so kann ich mir doch die Freiheit denken, d.i. die Vorstellung davon enthält wenigstens keinen Widerspruch in sich, wenn unsere kritische Unterscheidung beider (der sinnlichen und intellektuellen) Vorstellungsarten und die davon herrührende Einschränkung der reinen Verstandesbegriffe, mithin auch der aus ihnen fließenden Grundsätze, statt hat. Gesetzt nun, die Moral setze notwendig Freiheit (im strengsten Sinne) als Eigenschaft unseres Willens voraus, indem sie praktische in unserer Vernunft liegende ursprüngliche Grundsätze als Data derselben a priori anführt, die ohne Voraussetzung der Freiheit schlechterdings unmöglich wären, die spekulative Vernunft aber hätte bewiesen, daß diese sich gar nicht denken lasse, so muß notwendig jene Voraussetzung, nämlich die moralische, derjenigen weichen, deren Gegenteil einen offenbaren Widerspruch enthält, folglich Freiheit und mit ihr Sittlichkeit (denn deren Gegenteil enthält keinen Widerspruch, wenn nicht schon Freiheit vorausgesetzt wird,) dem Naturmechanismus den Platz einräumen. So aber, da ich zur Moral nichts weiter brauche, als daß Freiheit sich nur nicht selbst widerspreche, und sich also doch wenigstem denken lasse, ohne nötig zu haben, sie weiter einzusehen, daß sie also dem Naturmechanismus eben derselben Handlung (in anderer Beziehung genommen) gar kein Hindernis in den Weg lege: so behauptet die Lehre der Sittlichkeit ihren Platz, und die Naturlehre auch den ihrigen, welches aber nicht stattgefunden hätte, wenn nicht Kritik uns zuvor von unserer unvermeidlichen Unwissenheit in Ansehung der Dinge an sich selbst belehrt, und alles, was wir theoretisch erkennen können, auf bloße Erscheinungen eingeschränkt hätte. Eben diese Erörterung des positiven Nutzens kritischer Grundsätze der reinen Vernunft läßt sich in Ansehung des Begriffs von Gott und der einfachen Natur unserer Seele zeigen, die ich aber der Kürze halber vorbeigehe. Ich kann also Gott, Freiheit und Unsterblichkeit zum Behuf des notwendigen praktischen Gebrauchs meiner Vernunft nicht einmal annehmen, wenn ich nicht der spekulativen Vernunft zugleich ihre Anmaßung überschwenglicher Einsichten benehme, weil sie sich, um zu diesen zu gelangen, solcher Grundsätze bedienen muß, die, indem sie in der Tag bloß auf Gegenstände möglicher Erfahrung reichen, wenn sie gleichwohl auf das angewandt werden, was nicht ein Gegenstand der Erfahrung sein kann, wirklich dieses jederzeit in Erscheinung verwandeln, und so alle praktische Erweiterung der reinen Vernunft für unmöglich erklären. Ich mußte also das Wissen aufheben, um zum Glauben Platz zu bekommen, und der Dogmatismus der Metaphysik, d.i. das
Vorurteil, in ihr ohne Kritik der reinen Vernunft fortzukommen, ist die wahre Quelle alles der Moralität widerstreitenden Unglaubens, der jederzeit gar sehr dogmatisch ist. - Wem es also mit einer nach Maßgabe der Kritik der reinen Vernunft abgefaßten systematischen Metaphysik eben nicht schwer sein kann, der Nachkommenschaft ein Vermächtnis zu hinterlassen, so ist dies kein für gering zu achtendes Geschenk; man mag nun bloß auf die Kultur der Vernunft durch den sicheren Gang einer Wissenschaft überhaupt, in Vergleichung mit dem grundlosen Tappen und leichtsinnigen Herumstreifen derselben ohne Kritik sehen, oder auch auf bessere Zeitanwendung einer wißbegierigen Jugend, die beim gewöhnlichen Dogmatismus so frühe und so viele Aufmunterung bekommt, über Dinge, davon sie nichts versteht, und darin sie, so wie niemand in der Welt, auch nie etwas einsehen wird, bequem zu vernünfteln, oder gar auf Erfindung neuer Gedanken und Meinungen auszugehen, und so die Erlernung gründlicher Wissenschaften zu verabsäumen; am meisten aber, wenn man den unschätzbaren Vorteil in Anschlag bringt, allen Einwürfen wider Sittlichkeit und Religion auf sokratische Art, nämlich durch den klarsten Beweis der Unwissenheit der Gegner, auf alle künftige Zeit ein Ende zu machen. Denn irgend eine Metaphysik ist immer in der Welt gewesen, und wird auch wohl ferner, mit ihr aber auch eine Dialektik der reinen Vernunft, weil sie ihr natürlich ist, darin anzutreffen sein. Es ist also die erste und wichtigste Angelegenheit der Philosophie, einmal für allemal ihr dadurch, daß man die Quelle der Irrtümer verstopft, allen nachteiligen Einfluß zu benehmen.

* Einen Gegenstand erkennen, dazu wird erfordert, daß ich seine Möglichkeit (es sei nach dem Zeugnis der Erfahrung aus seiner Wirklichkeit, oder a priori durch Vernunft) beweisen könne. Aber denken kann ich, was ich will, wenn ich mir nur nicht selbst widerspreche, d.i. wenn mein Begriff nur ein möglicher Gedanke ist, ob ich zwar dafür nicht stehen kann, ob im Inbegriffe aller
Möglichkeiten diesem auch ein Objekt korrespondiere oder nicht. Um einem solchen Begriffe aber objektive Gültigkeit (reale Möglichkeit, denn die erstere war bloß die logische) beizulegen, dazu wird etwas mehr erfordert. Dieses Mehrere aber braucht eben nicht in theoretischen Erkenntnisquellen gesucht zu werden, es kann auch in praktischen liegen.

Bei dieser wichtigen Veränderung im Felde der Wissenschaften, und dem Verluste, den spekulative Vernunft an ihrem bisher eingebildeten Besitze erleiden muß, bleibt dennoch alles mit der allgemeinen menschlichen Angelegenheit, und dem Nutzen, den die Welt bisher aus den Lehren der reinen Vernunft zog, in demselben vorteilhaften Zustande, als es jemalen war, und der Verlust trifft nur das Monopol der Schulen, keineswegs aber das Interesse der Menschen. Ich frage den unbiegsamsten Dogmatiker, ob der Beweis von der Fortdauer unserer Seele nach dem Tode aus der Einfachheit der Substanz, ob der von der Freiheit des Willens gegen den allgemeinen Mechanismus durch die subtilen, obzwar ohnmächtigen Unterscheidungen subjektiver und objektiver praktischer Notwendigkeit, oder ob der vom Dasein Gottes aus dem Begriffe eines allerrealsten Wesens, (der Zufälligkeit des Veränderlichen, und der Notwendigkeit eines ersten Bewegers,) nachdem sie von den Schulen ausgingen, jemals haben bis zum Publikum gelangen und auf dessen Überzeugung den mindesten Einfluß haben können? Ist dieses nun nicht geschehen, und kann es auch, wegen der Untauglichkeit des gemeinen Menschenverstandes zu so subtiler Spekulation, niemals erwartet werden; hat vielmehr, was das erstere betrifft, die jedem Menschen bemerkliche Anlage seiner Natur, durch das Zeitliche (als zu den Anlagen seiner ganzen Bestimmung unzulänglich) nie zufrieden gestellt werden zu können, die Hoffnung eines künftigen Lebens, in Ansehung des zweiten die bloße klare Darstellung der Pflichten im Gegensatze aller Ansprüche der Neigungen das Bewußtsein der Freiheit, und endlich, was das dritte anlangt, die herrliche Ordnung, Schönheit und Fürsorge, die allerwärts in der Natur hervorblickt, allein den Glauben an einen weisen und großen Welturheber, die sich aufs Publikum verbreitende Überzeugung, sofern sie auf Vernunftgründen beruht, ganz allein bewirken müssen: so bleibt ja nicht allein dieser Besitz ungestört, sondern er gewinnt vielmehr dadurch noch an Ansehen, daß die Schulen nunmehr belehrt werden, sich keine höhere und ausgebreitetere Einsicht in einem Punkte anzumaßen, der die allgemeine menschliche Angelegenheit betrifft, als diejenige ist, zu der die große (für uns achtungswürdigste) Menge auch eben so leicht gelangen kann, und sich also auf die Kultur dieser allgemein faßlichen und in moralischer Absicht hinreichenden Beweisgründe allein einzuschränken. Die Veränderung betrifft also bloß die arroganten Ansprüche der Schulen, die sich gerne hierin (wie sonst mit Recht in vielen anderen Stücken) für die alleinigen Kenner und Aufbewahrer solcher Wahrheiten möchten halten lassen, von denen sie dem Publikum nur den Gebrauch mitteilen, den Schlüssel derselben aber für sich behalten (quod mecum nescit, solus vult scire videri). Gleichwohl ist doch auch für einen billigeren Anspruch des spekulativen Philosophen gesorgt. Er bleibt immer ausschließlich Depositär einer dem Publikum ohne dessen Wissen nützlichen Wissenschaft, nämlich der Kritik der Vernunft; denn die kann niemals populär werden, hat aber auch nicht nötig, es zu sein; weil, so wenig dem Volke die fein gesponnenen Argumente für nützliche Wahrheiten in den Kopf wollen, ebensowenig kommen ihm auch die eben so subtilen Einwürfe dagegen jemals in den Sinn; dagegen, weil die Schule, so wie jeder sich zur Spekulation erhebende Mensch, unvermeidlich in beide gerät, jene dazu verbunden ist, durch gründliche Untersuchung der Rechte der spekulativen Vernunft einmal für allemal dem Skandal vorzubeugen, das über kurz oder lang selbst dem Volke aus den Streitigkeiten aufstoßen muß, in welche sich Metaphysiker (und als solche endlich auch wohl Geistliche) ohne Kritik unausbleiblich verwickeln, und die selbst nachher ihre Lehren verfälschen. Durch diese kann nun allein dem Materialismus, Fatalismus, Atheismus, dem freigeisterischen Unglauben, der Schwärmerei und Aberglauben, die allgemein schädlich werden können, zuletzt auch dem Idealismus und Skeptizismus, die mehr den Schulen gefährlich sind und schwerlich ins Publikum übergehen können, selbst die Wurzel abgeschnitten werden. Wenn Regierungen sich ja mit Angelegenheiten der Gelehrten zu befassen gut finden, so würde es ihrer weisen Fürsorge für Wissenschaften sowohl als Menschen weit gemäßer sein, die Freiheit einer solchen Kritik zu begünstigen, wodurch die Vernunftbearbeitungen allein auf einen festen Fuß gebracht werden können, als den lächerlichen Despotismus der Schulen zu unterstützen, welche über öffentliche Gefahr ein lautes Geschrei erheben, wenn man ihre Spinneweben zerreißt, von denen doch das Publikum niemals Notiz genommen hat, und deren Verlust es also auch nie fühlen kann.

Die Kritik ist nicht dem dogmatischen Verfahren der Vernunft in ihrem reinen Erkenntnis als Wissenschaft entgegengesetzt, (denn diese muß jederzeit dogmatisch, d.i. aus sicheren Prinzipien a priori strenge beweisend sein,) sondern dem Dogmatismus, d.i. der Anmaßung, mit einer reinen Erkenntnis aus Begriffen (der philosophischen), nach Prinzipien, so wie sie die Vernunft längst im Gebrauche hat, ohne Erkundigung der Art und des Rechts, womit sie dazu gelangt ist, allein fortzukommen. Dogmatismus ist also das dogmatische Verfahren der reinen Vernunft, ohne vorangehende Kritik ihres eigenen Vermögens. Diese Entgegensetzung soll daher nicht der geschwätzigen Seichtigkeit, unter dem angemaßten Namen der Popularität, oder wohl gar dem Skeptizismus, der mit der ganzen Metaphysik kurzen Prozeß macht, das Wort reden; vielmehr ist die Kritik die notwendige vorläufige Veranstaltung zur Beförderung einer gründlichen Metaphysik als Wissenschaft, die notwendig dogmatisch und nach der strengsten Forderung systematisch, mithin schulgerecht (nicht populär) ausgeführt werden muß; denn diese Forderung an sie, da sie sich anheischig macht, gänzlich a priori, mithin zu völliger Befriedigung der spekulativen Vernunft ihr Geschäft auszuführen, ist unnachläßlich. In der Ausführung also des Plans, den die Kritik vorschreibt, d.i. im künftigen System der Metaphysik, müssen wir dereinst der strengen Methode des berühmten Wolf, des größten unter allen dogmatischen Philosophen, folgen, der zuerst das Beispiel gab, (und durch dies Beispiel der Urheber des bisher noch nicht erloschenen Geistes der Gründlichkeit in Deutschland wurde,) wie durch gesetzmäßige Feststellung der Prinzipien, deutliche Bestimmung der Begriffe, versuchte Strenge der Beweise, Verhütung kühner Sprünge in Folgerungen der sichere Gang einer Wissenschaft zu nehmen sei, der auch eben darum eine solche, als Metaphysik ist, in diesen Stand zu versetzen vorzüglich geschickt war, wenn es ihm beigefallen wäre, durch Kritik des Organs, nämlich der reinen Vernunft selbst, sich das Feld vorher zu bereiten: ein Mangel, der nicht sowohl ihm, als vielmehr der dogmatischen Denkungsart seines Zeitalters beizumessen ist, und darüber die Philosophen seiner sowohl, als aller vorigen Zeiten einander nichts vorzuwerfen haben. Diejenigen, welche seine Lehrart und doch zugleich auch das Verfahren der Kritik der reinen Vernunft verwerfen, können nichts anderes im Sinne haben, als die Fesseln der Wissenschaft gar abzuwerfen, Arbeit in Spiel, Gewißheit in Meinung und Philosophie in Philodoxie zu verwandeln.

Was diese zweite Auflage betrifft, so habe ich, wie billig, die Gelegenheit derselben nicht vorbei lassen wollen, um den Schwierigkeiten und der Dunkelheit so viel möglich abzuhelfen, woraus manche Mißdeutungen entsprungen sein mögen, welche scharfsinnigen Männern, vielleicht nicht ohne meine Schuld, in der Beurteilung dieses Buchs aufgestoßen sind. In den Sätzen selbst und ihren Beweisgründen, imgleichen der Form sowohl als der Vollständigkeit des Plans, habe ich nichts zu ändern gefunden; welches teils der langen Prüfung, der ich sie unterworfen hatte, ehe ich es dem Publikum vorlegte, teils der Beschaffenheit der Sache selbst, nämlich der Natur einer reinen spekulativen Vernunft, beizumessen ist, die einen wahren Gliederbau enthält, worin alles Organ ist, nämlich alles um eines willen und ein jedes Einzelne um aller willen, mithin jede noch so kleine Gebrechlichkeit, sie sei ein Fehler (Irrtum) oder Mangel, sich im Gebrauche unausbleiblich verraten muß. In dieser Unveränderlichkeit wird sich dieses System, wie ich hoffe, auch fernerhin behaupten. Nicht Eigendünkel, sondern bloß die Evidenz, welche das Experiment der Gleichheit des Resultats, im Ausgange von den mindesten Elementen bis zum Ganzen der reinen Vernunft, und im Rückgange vom Ganzen (denn auch dieses ist für sich durch die Endabsicht derselben im Praktischen gegeben) zu jedem Teile bewirkt, indem der Versuch, auch nur den kleinsten Teil abzuändern, sofort Widersprüche, nicht bloß des Systems, sondern der allgemeinen Menschenvernunft herbeiführt, berechtigt mich zu diesem Vertrauen. Allein in der Darstellung ist noch viel zu tun, und hierin habe ich mit dieser Auflage Verbesserungen versucht, welche teils dem Mißverstande der Ästhetik, vornehmlich dem im Begriffe der Zeit, teils der Dunkelheit der Deduktion der Verstandesbegriffe, teils dem vermeintlichen Mangel einer genügsamen Evidenz in den Beweisen der Grundsätze des reinen Verstandes, teils endlich der Mißdeutung der der rationalen Psychologie vorgerückten Paralogismen abhelfen sollen. Bis hierher (nämlich nur bis zu Ende des ersten Hauptstücks der transzendentalen Dialektik) und weiter nicht erstrecken sich meine Abänderungen der Darstellungsart*, weil die Zeit zu kurz und mir in Ansehung des übrigen auch kein Mißverstand sachkundiger und unparteiischer Prüfer vorgekommen war, welche, auch ohne daß ich sie mit dem ihnen gebührenden Lobe nennen darf, die Rücksicht, die ich auf ihre Erinnerungen genommen habe, schon von selbst an ihren Stellen antreffen werden. Mit dieser Verbesserung aber ist ein kleiner Verlust für den Leser verbunden, der nicht zu verhüten war, ohne das Buch gar zu voluminös zu machen, nämlich, daß verschiedenes, was zwar nicht wesentlich zur Vollständigkeit des Ganzen gehört, mancher Leser aber doch ungern missen möchte, indem es sonst in anderer Absicht brauchbar sein kann, hat weggelassen oder abgekürzt vorgetragen werden müssen, um meiner, wie ich hoffe, jetzt faßlicheren Darstellung Platz zu machen, die im Grunde in Ansehung der Sätze und selbst ihrer Beweisgründe, schlechterdings nichts verändert, aber doch in der Methode des Vortrags hin und wieder so von der vorigen abgeht, daß sie durch Einschaltungen sich nicht bewerkstelligen ließ. Dieser kleine Verlust, der ohnedem, nach jedes Belieben, durch Vergleichung mit der ersten Auflage ersetzt werden kann, wird durch die größere Faßlichkeit, wie ich hoffe, überwiegend ersetzt. Ich habe in verschiedenen öffentlichen Schriften (teils bei Gelegenheit der Rezension mancher Bücher, teils in besonderen Abhandlungen) mit dankbarem Vergnügen wahrgenommen, daß der Geist der Gründlichkeit in Deutschland nicht erstorben, sondern nur durch den Modeton einer geniemäßigen Freiheit im Denken auf kurze Zeit überschrieen worden, und daß die dornigen Pfade der Kritik, die zu einer schulgerechten, aber als solche allein dauerhaften und daher höchstnotwendigen Wissenschaft der reinen Vernunft führen, mutige und helle Köpfe nicht gehindert haben, sich derselben zu bemeistern. Diesen verdienten Männern, die mit der Gründlichkeit der Einsicht noch das Talent einer lichtvollen Darstellung (dessen ich mir eben nicht bewußt bin) so glücklich verbinden, überlasse ich meine in Ansehung der letzteren hin und wieder etwa noch mangelhafte Bearbeitung zu vollenden, denn widerlegt zu werden ist in diesem Falle keine Gefahr, wohl aber nicht verstanden zu werden. Meinerseits kann ich mich auf Streitigkeiten von nun an nicht einlassen, ob ich zwar auf alle Winke, es sei von Freunden oder Gegnern, sorgfältig achten werde, um sie in der künftigen Ausführung des Systems dieser Propädeutik gemäß zu benutzen. Da ich während dieser Arbeiten schon ziemlich tief ins Alter fortgerückt bin (in diesem Monat ins vierundsechzigste Jahr,) so muß ich, wenn ich meinen Plan, die Metaphysik der Natur sowohl als der Sitten, als Bestätigung der Richtigkeit der Kritik der spekulativen sowohl als praktischen Vernunft, zu liefern, ausführen will, mit der Zeit sparsam verfahren, und die Aufhellung sowohl der in diesem Werke anfangs kaum vermeidlichen Dunkelheiten, als die Verteidigung den Ganzen von den verdienten Männern, die es sich zu eigen gemacht haben, erwarten. An einzelnen Stellen läßt sich jeder philosophische Vortrag zwacken, (denn er kann nicht so gepanzert auftreten, als der mathematische,) indessen, daß doch der Gliederbau des Systems, als Einheit betrachtet, dabei nicht die mindeste Gefahr läuft, zu dessen Übersicht, wenn es neu ist, nur wenige die Gewandtheit des Geistes, noch wenigere aber, weil ihnen alle Neuerung ungelegen kommt, Lust besitzen. Auch scheinbare Widersprüche lassen sich, wenn man einzelne Stellen, aus ihrem Zusammenhange gerissen, gegeneinander vergleicht, in jeder, vornehmlich als freie Rede fortgehenden Schrift ausklauben, die in den Augen dessen, der sich auf fremde Beurteilung verläßt, ein nachteiliges Licht auf diese werfen, demjenigen aber, der sich der Idee im Ganzen bemächtigt hat, sehr leicht aufzulösen sind. Indessen, wenn eine Theorie in sich Bestand hat, so dienen Wirkung und Gegenwirkung, die ihr anfänglich große Gefahr drohten, mit der Zeit nur dazu, um ihre Unebenheiten abzuschleifen, und wenn sich Männer von Unparteilichkeit, Einsicht und wahrer Popularität damit beschäftigen, ihr in kurzer Zeit auch die erforderliche Eleganz zu verschaffen.

Königsberg, im Aprilmonat 1787.

* Eigentliche Vermehrung, aber doch nur in der Beweisart, könnte ich nur die nennen, die ich durch eine neue Widerlegung des psychologischen Idealismus, und einen strengen (wie ich glaube auch einzig möglichen) Beweis von der objektiven Realität der äußeren Anschauung S. 273 gemacht habe. Der Idealismus mag in Ansehung der wesentlichen Zwecke der Metaphysik für noch so unschuldig gehalten werden, (das er in der Tat nicht ist,) so bleibt es immer ein Skandal der Philosophie und allgemeinen Menschenvernunft, das Dasein der Dinge außer uns (von denen wir doch den ganzen Stoff zu Erkenntnissen selbst für unseren inneren Sinn her haben) bloß auf Glauben annehmen zu müssen, und, wenn es jemand einfällt es zu bezweifeln, ihm keinen genugtuenden Beweis entgegenstellen zu können. Weil sich in den Ausdrücken des Beweises von der dritten Zeile bis zur sechsten einige Dunkelheit findet, so bitte ich diesen Period so umzuändern: »Dieses Beharrliche aber kann nicht eine Anschauung in mir sein. Denn alle Bestimmungsgründe meines Daseins, die in mir angetroffen werden können, sind Vorstellungen, und bedürfen, als solche, selbst ein von ihnen unterschiedenes Beharrliches, worauf in Beziehung der Wechsel derselben, mithin mein Dasein in der Zeit, darin sie wechseln, bestimmt werden könne.« Man wird gegen diesen Beweis vermutlich sagen: ich bin mir doch nur dessen, was in mir ist, d.i. meiner Vorstellung äußerer Dinge, unmittelbar bewußt; folglich bleibe es immer noch unausgemacht, ob etwas ihr Korrespondierendes außer mir sei, oder nicht. Allein ich bin mir meines Daseins in der Zeit (folglich auch der Bestimmbarkeit desselben in dieser) durch innere Erfahrung bewußt, und dieses ist mehr, als bloß mich meiner Vorstellung bewußt zu sein, doch aber einerlei mit dem empirischen Bewußtsein meines Daseins, welches nur durch Beziehung auf etwas, was mit meiner Existenz verbunden, außer mir ist, bestimmbar ist. Dieses Bewußtsein meines Daseins in der Zeit ist also mit dem Bewußtsein eines Verhältnisses zu etwas außer mir identisch verbunden, und es ist also Erfahrung und nicht Erdichtung, Sinn und nicht Einbildungskraft, welches das Äußere mit meinem inneren Sinn unzertrennlich verknüpft; denn der äußere Sinn ist schon an sich Beziehung der Anschauung auf etwas Wirkliches außer mir, und die Realität desselben, zum Unterschiede von der Einbildung, beruht nur darauf, daß er mit der inneren Erfahrung selbst, als die Bedingung der Möglichkeit derselben unzertrennlich verbunden werde, welches hier geschieht. Wenn ich mit dem intellektuellen Bewußtsein meines Daseins, in der Vorstellung Ich bin, welche alle meine Urteile und Verstandeshandlungen begleitet, zugleich eine Bestimmung meines Daseins durch intellektuelle Anschauung verbinden könnte, so wäre zu derselben das Bewußtsein eines Verhältnisses zu etwas außer mir nicht notwendig gehörig. Nun aber jenes intellektuelle Bewußtsein zwar vorangeht, aber die innere Anschauung, in der mein Dasein allein bestimmt werden kann, sinnlich und an Zeitbedingung gebunden ist, diese Bestimmung aber, mithin die innere Erfahrung selbst, von etwas Beharrlichem, welches in mir nicht ist, folglich nur in etwas außer mir, wogegen ich mich in Relation betrachten muß, abhängt: so ist die Realität des äußeren Sinnes mit der des inneren, zur Möglichkeit einer Erfahrung überhaupt, notwendig verbunden: d.i. ich bin mir eben so sicher bewußt, daß es Dinge außer mir gebe, die sich auf meinen Sinn beziehen, als ich mir bewußt bin, daß ich selbst in der Zeit bestimmt existiere. Welchen gegebenen Anschauungen nun aber wirklich Objekte außer mir korrespondieren, und die also zum äußeren Sinne gehören, welchem sie und nicht der Einbildungskraft zuzuschreiben sind, muß nach den Regeln, nach welchen Erfahrung überhaupt (selbst innere) von Einbildung unterschieden wird, in jedem besonderen Falle ausgemacht werden, wobei der Satz: daß es wirklich äußere Erfahrung gebe, immer zum Grunde liegt. Man kann hiezu noch die Anmerkung fügen: die Vorstellung von etwas Beharrlichem im Dasein ist nicht einerlei mit der beharrlichen Vorstellung; denn diese kann sehr wandelbar und wechselnd sein, wie alle unsere und selbst die Vorstellungen der Materie, und bezieht sich doch auf etwas Beharrliches, welches also ein von allen meinen Vorstellungen unterschiedenes und äußeres Ding sein muß, dessen Existenz in der Bestimmung meines eigenen Daseins notwendig mit eingeschlossen wird, und mit derselben nur eine einzige Erfahrung ausmacht, die nicht einmal innerlich stattfinden würde, wenn sie nicht (zum Teil) zugleich äußerlich wäre. Das Wie? läßt sich hier ebensowenig weiter erklären, als wie wir überhaupt das Stehende in der Zeit denken, dessen Zugleichsein mit dem Wechselnden den Begriff der Veränderung hervorbringt.