Povo de Deus! Não se assustem! Este blogueiro ainda não se tornou comunista! O vermelho surge dentre as cores deste Blogue pela primeira vez em homenagem àquele famoso Triângulo da não menos famosa bandeira do gigantesco estado das Minas Gerais! Why so!
Dunham and Achmed(Dead Terrorist)
Bem, a única novidade que me ocorre atualmente aqui em Lisboa é uma propaganda que "oferece" um toque de celular derivado do vídeo abaixo. Acho que a galera aqui é mais fanática por celular (telemóvel) do que aí. Enfim, a todo instante repete-se na tv o refrão Silence! I kill you! O tal toque de celular parece ser um inferno mas esta apresentação é fantástica! Aliás, vejam se, neste caso, o Personagem Conceitual não é o próprio ventríloquo enquanto o Achmed é o Plano de Imanência ("aquilo que todo mundo sabe"), faltando saber aquilo que se passa entre as duas figuras, ou seja, qual é o Conceito. Isto, deixo com vocês. Só sei que acabei relembrando mesmo foi do John Malkovich naquele filme sobre ele mesmo, John Malkovich. Afinal, será que a ventriloquia seria a última fronteira para um Ator porque ela exige que ele atinja a transparência?
SEBO (i)
Sim, sim! Concordo com vocês! Como é que este blogueiro alucinado por estes retângulos superpostos em folhas escritas de papel não pensou nisto antes?! Como é que atééé hoje não existia uma sessão de descarrego específica para os Sebos que encontramos por esta Europa afora Meu Povo?!! É tarde mas não é tarde demais para começarmos! E, iniciamos com este Sebo aí acima que fica ali perto da Russel Square em Londres. Porquê dar preferência a um sebo londrino invés de um lisboeta para início desta nova sessão? Ora, apenasmente só hoje me dei conta da ultra-urgência de criar esta nova sessão e agora à mão não tenho nenhuma imagem dos alfarrabistas lisboetas! Mas, logo logo eles estarão por aqui. Não se apoquentem não. Voltando ao sebo inglês da foto acima, nós o descobrimos após termos ido a dois outros sebos. O primeiro ficava dentro do prédio da London School of Economics e infelizmente não tirei foto alguma do dito cujo. O segundo sebo nós encontramos através justamente de uma dica do senhor que tomava conta do primeiro, aliás, abro um parênteses só para exaltar o inglês falado por este senhor que nos deu a dica não só para o segundo como também para o terceiro sebo que é este que vocês estão vendo na foto acima. Quanto estilo e sonoridade havia no sotaque daquele simpático vendedor de livros e servo da Rainha! Enfim, também não tirei foto do segundo sebo (me pergunto agora como pude não tirar estas fotos!) que era bem maior que o primeiro e ficava bem escondido próximo a um pequeno centro comercial (acho que tenho um marcador de livro deles, se achar posto ele aqui depois). Por fim, fomos parar no terceiro sebo que é este aí acima. Em comum a todos eles o fato de todos venderem livros muito conservados! É impressionante como as pessoas se desfazem de livros nestes países do "primeiro mundo"! Um costume bizarro perante meus olhos de colecionador de livros! Claro que os caras crescem num mundo de abundância que deve explicar isto mas não deixo de achar bizarro! Aliás, nosso Amigo Sergiãão-ô-Furioso já havia comentado comigo sobre esta característica da "conservação" dos livros também nos sebos dos EUA. Bom, para além da excelente conservação dos livros o Judd Books possui também um porão onde existe uma excepcional sessão de livros na área das "Ciências Humanas". Passaria horas ali mas infelizmente fui interrompido pelo proprietário que pouco após termos entrado passou anunciando que o sebo fecharia dentro de ten minutes. Nem vi aquele dia passar e já eram quase dezoito horas! Para "fechar" deixo aqui abaixo algumas capas que registrei por lá. Se alguém um dia destes quiser presentear este blogueiro ficam as dicas! eheheheh Ah! Quer saber qual livro comprei? Uma versão bem antiga e capa dura daquele livro que despertou o Filósofo do tal "sono dogmático". Mais United Kingdom seria impossível!
NA FAIXA (i)
Está aí! Para os milhares e milhares de leitores deste Blog que clamavam por uma "utilidade pública" deste nosso Blog viajão (falei viajão, hein!) lançamos esta nova sessão de descarrego. Começamos com ESTADÃO E GAZETA MERCANTIL na faixa através deste ótimo blog aqui onde vocês podem achar também várias outras coisas sobre as quais não nos responsabilizamos ora nenhuma! Aliás, aqui não nos responsabilizamos por absolutamente nada! Que diabos seria afinal uma Res Ponsiva? Ou, pior ainda, uma Inventio Analogiae?!? Enfim, estamos agora mesmo só lendo o Estadão nesta manhã domingueira. Perante esta atualidade prenhe de incontáveis disponibilidades este blogueiro, que no passado já foi jornaleiro, deve confessar que fica "apenasmente" embasbacado. Afinal, nos meus tempos de jornaleiro um jornal de tiragem nacional como o Estadão demorava hóóóras viajando pela estradas atééé chegar láááá no interior das Minas Gerais! Res ponsiva? Agora, estou aqui em Lisboa, do outro lado do Atlântico, e o jornal está imediatamente ao alcance da minha leitura. Inventio analogiae? Realmente, não será exagero dizer que este T-Rex dos anos 70 que agora vos escreve jamais irá perder um espanto fenomenal com os rumos que este planeta vai tomando...
Northern Ireland Trophy Semi-Final
AO VIVO NESTE INSTANTE e neste link a semi-final do torneio de snooker acima! O jogo que repete a recente final do Mundial é entre o tricampeão do mundo Ronnie O'Sullivan e Ali Carter! Depois vou descobrir se o mesmo link irá transmitir a final de amanhã!
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OBS: Na semi-final disputada em melhor de 11 partidas Ali Carter liderou durante quase o jogo todo fazendo 3x2, 4x3,5x4. Porém, na última partida quando tudo estava empatado em 5 a 5 O'Sullivan que já liderava a partida final com 52 pts errou. Carter teve sua chance mas ao chegar em 51 pts ele errou a última bola vermelha da mesa deixando-a na boca. O'Sullivan não titubeou, não só matou a vermelha e na sequência uma preta como depois limpou todas as sete coloridas fechando o jogo e pulando para final que ocorrerá amanhã em Belfast!
"VICE" DA CHAPA DA DIREITA EUA
Trazemos a imagem e a notícia para nossos milhares de comentaristas&leitores mas desta vez não falaremos nada, nadinha! Afinal, desta vez os Republicanos (direitistas) americanos realmente "inovaram" na escolha do VP de John MacCain. Senão, vejam só como começa a reportagem do NYT que apresenta a candidata:-
"Her father shot the grizzly bear whose hide is now draped over the sofa in her office. She, too, hunts and fishes. She runs marathons. She delivered her fifth child during her first term as governor. They call her husband, the reigning champion in the annual Iron Dog snowmachine race, First Dude."
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Peraí, peraí! Para tudo! "First Dude"?! Não, não! Esta foi demais! O pai dela matar urso e pendurar no sofá tudo bem! Tudo bem ela caçar, pescar, correr maratonas e "delivered her fifth child during her first term as governor". Mas, o maridão da VP americana ser chamado de First Dude?!? Aí, os Republicanos finalmente conseguiram! A Direita mais poderosa do mundo conseguiu! Os caras conseguiram reproduzir a "colcha de retalhos" que mais fala diretamente ao coração deste mundo pós-moderno em que vivemos! Desta vez, alcançaram A CONTRADIÇÃO PURA! Se der resultado teremos mais oito anos de uma aprimorada Era-Bush (assim como a gente falava da Era-da-Pedra!). Se tiver coragem leia a reportagem na íntegra clicando aqui.
NASCI LÁ MESMO! DÉCADA DE 70!
Tem que levantar muito o volume porque a gravação é antiga e está baixa!
Transmissões&Desterritorialização
Ontem à tarde este blogueiro foi pego de surpreso com a transmissão ao vivo da premiação aos melhores jogadores europeus do ano e também do sorteio dos grupos para a próxima Copa dos Campeões da Europa pela RTP (que para quem ainda não sabe é a principal rede de tv portuguesa, comparável à Globo aí no Brasil, só que propriedade do Estado). E hoje, aliás, neste exato momento, a RTP está transmitindo ao vivo o jogo da UEFA SuperCup entre o atual Campeão da Copa dos Campeões e o atual Campeão da Copa da UEFA, ou seja, Manchester United versus Zenit St. Petersburg (estamos no intervalo e os russos estão ganhando por um a zero!). Mas, na verdade, escrevi isto tudo só mesmo para contar que estas duas "transmissões ao vivo" através da principal rede de tv aberta aqui de Portugal me lembraram de um "detalhe" que, estranhamente, às vezes esqueço: não estou em casa, não estou nas Minas Gerais, e pior ainda, não estou no Brasil! Qual a conexão de uma coisa com a outra? Ora, muito simples. Imagine se algum dia nestes meus trinta e cinco anos de vida (e futebol!) já vi a Globo transmitir ao vivo estes dois eventos que citei acima? Nunca! E sabe porquê? Porque isto não tem absolutamente nada a ver com o Brasil! Aliás, a Globo não transmite nem sorteio dos grupos da Libertadores da América (se é que existe tal sorteio). Enfim, pode parecer estranho mas pelo menos em frente à televisão costumo esquecer que estou aqui na Europa e longe do nosso país. Ontem e hoje com estes dois programas futebolísticos fui (re)lembrado desta relativa desterritorialização. Devo confessar que estou com uma saudade (uops! vontade! vontade invés de saudade, largar o platonismo é difícil!) danada de comer pão de queijo com café! Bom, enquanto isto não volta a ocorrer quem quiser saber como ficaram os grupos da Champions League e nela a situação dos times portugueses é só clicar aqui.
DISCURSO DO OBAMA (ontem!)
"Ao presidente [do Partido Democrata] [Howard] Dean e a meu grande amigo [senador pelo Illinois] Dick Durbin; e a todos meus concidadãos deste grande país;
Com grande gratidão e grande humildade, aceito minha indicação para a Presidência dos Estados Unidos.
Permitam-me agradecer ao grupo histórico de candidatos que me acompanharam nesta jornada, e especialmente àquela que fez a viagem mais longa --uma grande defensora dos trabalhadores americanos e fonte de inspiração para minhas filhas e as suas--, Hillary Rodham Clinton. Ao presidente Clinton, que ontem à noite apresentou o argumento em favor da transformação da maneira que apenas ele seria capaz de fazer; a Ted Kennedy, que encarna o espírito do serviço; e ao próximo vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Eu os agradeço. Me sinto grato por chegar ao fim desta viagem ao lado de um dos melhores estadistas de nosso tempo, um homem que fica à vontade com todo o mundo, desde líderes mundiais até cobradores do trem Amtrak no qual ainda embarca todas as noites para voltar para casa.
Ao amor de minha vida, nossa próxima primeira-dama, Michelle Obama, e a Sasha e Malia --amo vocês tanto e sinto tanto orgulho de todas vocês.
Quatro anos atrás eu me apresentei diante de vocês e lhes contei minha história --a história da união breve entre um jovem do Quênia e uma jovem do Kansas que não eram ricos nem conhecidos, mas compartilhavam a fé de que, nos EUA, seu filho poderia realizar qualquer coisa que se propusesse a realizar.
Essa é uma promessa que sempre diferenciou este país: a promessa de que, através do trabalho duro e do sacrifício, cada um de nós poderá buscar seu sonho individual, mas que ainda conseguiremos nos unir como uma só família americana, para assegurar que a próxima geração também possa lutar por seus sonhos.
É por isso que estou aqui esta noite. Porque, por 230 anos, a cada momento em que essa promessa correu perigo, homens e mulheres comuns --estudantes e soldados, agricultores e professores, enfermeiros e zeladores-- encontraram a coragem para mantê-la viva.
Nós nos encontramos hoje em um desses momentos de definição --um momento em que nosso país está em guerra, nossa economia, em turbulência, e a promessa americana foi posta em risco mais uma vez.
Esta noite, mais americanos estão desempregados e estão trabalhando mais para ganhar menos. Mais de vocês perderam suas casas e agora estão vendo suas casas perder valor em ritmo vertiginoso. Mais de vocês têm carros que não têm condições financeiras de usar, contas de cartão de crédito que não conseguem pagar e mensalidades escolares que estão fora de seu alcance.
Esses desafios não são todos obras do governo. Mas o fato de não serem enfrentados é resultado direto da política fracassada de Washington e da Presidência fracassada de George W. Bush.
América, nós somos melhores do que estes últimos oito anos. Somos um país melhor do que isso.
Este país é mais decente do que aquele em que uma mulher em Ohio, às vésperas de se aposentar, se descobre a uma doença apenas de distância do desastre, após uma vida inteira de trabalho duro.
Este país é mais generoso do que aquele em que um homem em Indiana é obrigado a embalar o equipamento no qual trabalha há 20 anos e vê-lo ser embarcado para a China, e então sufoca as lágrimas ao explicar que sentiu-se um fracassado quando voltou para casa e contou a notícia a sua família.
Somos mais compassivos que um governo que deixa soldados veteranos dormir em nossas ruas e famílias escorregar para a pobreza, e então fica parado, sem nada fazer, enquanto uma grande cidade americana se afoga diante de nossos olhos.
Esta noite eu digo ao povo americano, aos democratas e republicanos e independentes em todo este grande país: basta! Este momento --esta eleição-- é nossa chance de conservar o sonho americano vivo no século 21. Porque na semana que vem, no Minnesota, o mesmo partido que deu a vocês dois mandatos de George Bush e Dick Cheney vai pedir a este país um terceiro mandato. E estamos aqui porque amamos este país demais para permitir que os próximos quatro anos sejam iguais aos últimos oito. No dia 4 de novembro precisamos nos erguer e dizer: "Basta!".
Que não haja dúvidas. O candidato republicano, John McCain, vestiu o uniforme de nosso país com bravura e distinção, e por isso nós lhe devemos nossa gratidão e nosso respeito. E, na próxima semana, também ouviremos sobre as ocasiões em que ele rompeu com seu partido, mencionadas como prova de que ele é capaz de promover as mudanças que precisamos.
Mas o histórico dele é claro: John McCain votou com George Bush 90% do tempo. O senador McCain gosta de falar em capacidade de julgamento, mas, na verdade, quando você acha que George Bush teve razão 90% do tempo, o que isso revela sobre seu julgamento? Não sei o que vocês acham, mas eu não estou disposto a apostar em uma chance de mudanças de apenas 10%.
A verdade é que, em uma questão após outra que fariam uma diferença às vidas de vocês --com relação à saúde, à educação e à economia--, o senador McCain vem sendo tudo menos independente. Ele disse que nossa economia fez "grande progresso" sob este presidente. Disso que as bases da economia estão fortes. E, quando um de seus assessores principais --o homem que redigiu seu plano econômico-- estava falando sobre a ansiedade que os americanos estão sentindo, McCain disse que estávamos sofrendo apenas de uma "recessão mental" e que nos tornamos --e aqui cito suas próprias palavras-- "uma nação de choramingões".
Uma nação de choramingões? Diga isso aos corajosos operários de uma montadora automotiva do Michigan que, depois de descobrir que sua fábrica seria fechada, continuaram a comparecer ao trabalho todos os dias e trabalhar tão duro quanto sempre, porque sabiam que havia pessoas que contavam com os freios que produziam. Diga isso às famílias militares que carregam suas responsabilidades em silêncio, enquanto vêem seus entes queridos partindo para seu terceiro, ou quarto, ou quinto turno de serviço militar. Eles trabalham duro, contribuem para o país e seguem adiante sem se queixar. Esses são os americanos que eu conheço.
Não acredito que o senador McCain não se importe com que acontece nas vidas dos americanos. Acho que ele não sabe, apenas isso. Por que outra razão ele definiria a classe média como sendo pessoas que ganham menos de US$5 milhões por ano? Por que outra razão ele proporia centenas de bilhões de dólares em incentivos fiscais para grandes corporações e empresas petrolíferas, mas nem um centavo de alívio fiscal a mais de 100 milhões de americanos? Por que outra razão ofereceria um plano de saúde que tributa os benefícios das pessoas, ou um plano de educação que não ajuda em nada as famílias a pagar pela faculdade, ou um plano que privatizaria a Seguridade Social e arriscaria as aposentadorias das pessoas?
Não é que John McCain não se importe. É que John McCain não entende.
Há mais de duas décadas ele subscreve àquela filosofia republicana velha e desacreditada: dar mais e mais aos que têm mais e esperar que a prosperidade acabe filtrando para o resto da população. Em Washington, chamam a isso de Sociedade da Propriedade, mas o que isso realmente quer dizer é que você está sozinho, por conta própria. Está desempregado? Azar seu. Não tem seguro-saúde? O mercado resolverá o problema. Nasceu pobre? Erga-se sozinho, sem a ajuda de ninguém. Você está sozinho.
Bem, está na hora de eles reconheceram que fracassaram. Está na hora de transformarmos a América.
É que nós, democratas, medimos o que constitui progresso neste país segundo critérios muito diferentes.
Medimos o progresso segundo quantas pessoas conseguem encontrar um emprego que pague sua hipoteca; por se você consegue guardar um pouquinho de dinheiro ao final de cada mês para que, algum dia, possa ver sua filha recebendo seu diploma universitário. Medimos o progresso pelos 23 milhões de novos empregos que foram gerados quando Bill Clinton foi presidente --uma época em que a família americana média viu sua renda subir US$ 7.500, em lugar de cair US$ 2 mil, como fez sob George Bush.
Medimos a força de nossa economia não pelo número de bilionários que temos ou pelos lucros da Fortune 500, mas pelas chances de alguém que tenha uma boa idéia conseguir assumir um risco e abrir uma empresa, ou de uma garçonete que vive de gorjetas poder tirar um dia de folga para cuidar de seu filho doente sem perder seu emprego --uma economia que honre a dignidade do trabalho.
Os critérios fundamentais que empregamos para medir a força econômica são se estamos cumprindo a promessa fundamental que fez este país ser grande --promessa essa que é a única razão pela qual estou aqui hoje.
Porque nos rostos dos jovens veteranos que retornam do Iraque e do Afeganistão, enxergo meu avô, que se alistou depois de Pearl Harbor, marchou no Exército de Patton e foi recompensado por uma nação agradecida com a oportunidade de cursar a faculdade, graças à lei G.I. [que garantiu a veteranos que retornavam da 2ª Guerra Mundial o direito de cursar faculdade de graça, ter um ano de seguro-desemprego e conseguir financiamento para a compra de casa própria ou abertura de empresas].
No rosto daquele jovem estudante que dorme apenas três horas antes de trabalhar no turno da noite, vejo minha mãe, que criou minha irmã e eu sozinha, enquanto trabalhava e se formava na faculdade; que em certa época teve que pedir auxílio-alimentação, mas, mesmo assim, conseguiu nos fazer estudar nas melhores escolas do país, com a ajuda de bolsas de estudo e empréstimos para estudantes.
Quando ouço outro trabalhador me contar que sua fábrica foi fechada, me recordo de todos aqueles homens e mulheres no South Side de Chicago a cujo lado eu estive e de cujo lado lutei, duas décadas atrás, depois do fechamento da siderúrgica local.
E, quando ouço uma mulher falar sobre as dificuldades de abrir sua empresa própria, penso em minha avó, que passou de secretária até o escalão administrativo médio, apesar de ser preterida para promoções durante décadas pelo fato de ser mulher. Era ela quem adiava a compra de um carro novo ou de um vestido novo para ela para que eu pudesse ter uma vida melhor. Ela investiu tudo o que tinha em mim. E, embora ela não consiga mais viajar, sei que ela está assistindo agora e que esta noite é também a noite dela.
Não sei que tipo de vida John McCain pensa que vivem as celebridades, mas esta tem sido a minha vida. Estes são meus heróis. São deles as histórias que me formaram. E é em nome deles que pretendo vencer esta eleição e manter nossa promessa viva, como presidente dos Estados Unidos.
Qual é essa promessa?
É uma promessa que diz que temos, cada um de nós, a liberdade de fazer de nossas vidas o que bem entendermos, mas que também temos a obrigação de nos tratarmos uns aos outros com dignidade e respeito.
E uma promessa que diz que o mercado deve recompensar a garra e a inovação e gerar crescimento, mas que as empresas devem assumir sua responsabilidade de criar empregos americanos, cuidar dos trabalhadores americanos e jogar segundo as regras.
Nossa é uma promessa que diz que o governo não pode resolver todos nossos problemas, mas que o que ele deve fazer é aquilo que não podemos fazer por nós mesmos: nos proteger do mal e garantir a cada criança uma educação decente; manter nossa água limpa e nossos brinquedos seguros; investir em novas escolas, novas rodovias, nova ciência e tecnologia.
Nosso governo deve trabalhar para nós, não contra nós. Ele deve nos ajudar, não nos prejudicar. Deve assegurar oportunidades não apenas para os que têm mais dinheiro e influência, mas para todo americano que esteja disposto a trabalhar.
É essa a promessa da América: a idéia de que somos responsáveis por nós mesmos, mas que crescemos ou desabamos como uma só nação; a crença fundamental de que eu sou o guardião e protetor de meu irmão, sou o guardião e protetor de minha irmã.
É essa a promessa que precisamos cumprir. É essa a mudança de que precisamos agora, neste momento. Então me permitam explicar exatamente o que essas mudanças significarão se eu for presidente.
Mudança significa um código tributário que não recompense os lobistas que o redigiram, mas os trabalhadores e as pequenas empresas americanas que o merecem.
Diferentemente de John McCain, vou parar de oferecer incentivos fiscais a corporações que transferem nossos empregos para fora do país e vou começar a dá-los a empresas que criam empregos bons aqui mesmo nos Estados Unidos.
Vou eliminar os impostos sobre ganhos de capital das pequenas empresas e as empresas recém-fundadas que vão criar os empregos de alta tecnologia e altos salários do futuro.
Vou reduzir impostos --reduzir impostos-- para 95% de todas as famílias de trabalhadoras. Porque, em uma economia como esta, a última coisa que devemos fazer é elevar os impostos sobre a classe média.
E, pelo bem de nossa economia, nossa segurança e o futuro de nosso planeta, vou definir uma meta clara como presidente: que, no prazo de dez anos, finalmente acabemos com nossa dependência do petróleo do Oriente Médio.
Washington vem falando há 30 anos sobre nossa dependência do petróleo, e John McCain esteve presente durante 26 desses anos. Durante esse tempo, ele já disse "não" a critérios mais altos de eficiência de combustível para automóveis, "não" a investimentos em energia renovável, "não" a combustíveis renováveis. E hoje importamos o triplo da quantidade de petróleo do que importávamos no dia em que o senador McCain assumiu seu cargo.
É chegado o momento de pôr fim a essa dependência e de compreender que perfurar poços é uma medida paliativa e provisória, não uma solução de longo prazo. Nem sequer chega perto disso.
Como presidente, vou utilizar nossas reservas de gás natural, investir em tecnologia de carvão mineral limpo e encontrar maneiras de atrelar a energia nuclear com segurança. Vou ajudar nossas montadoras de automóveis a mudarem sua produção, de modo que os automóveis que fazem uso eficiente de combustível sejam produzidos aqui mesmo, nos Estados Unidos. Vou fazer com que seja mais fácil para o povo americano ter acesso a esses carros novos. E vou investir US$150 bilhões nos próximos dez anos em fontes de energia renováveis e de baixo custo _energia eólica, energia solar e a próxima geração de biocombustíveis; um investimento que levará à criação de novas indústrias e à geração de 5 milhões de empregos que pagam bem e não poderão jamais ser transferidos para fora do país.
América, este não é o momento para planos pequenos.
Este é o momento de finalmente cumprirmos nossa obrigação moral de garantir para cada criança uma educação de primeiro nível, porque será preciso nada menos que isso para competir na economia global. Michelle e eu só estamos aqui esta noite porque nos foi dada uma chance de ter uma educação. E eu não vou compactuar com uma América em que algumas crianças não tenham essa chance. Vou investir no ensino para a primeira infância. Vou recrutar um exército de novos professores, pagar salários maiores a eles e lhes dar mais apoio. E, em troca, pedirei padrões mais altos e mais responsabilidade. E vamos cumprir nossa promessa a cada jovem americano: se você se comprometer a servir a sua comunidade ou a seu país, vamos garantir que você tenha meios de ter estudo universitário.
Agora, finalmente, é hora de cumprir a promessa de atendimento de saúde acessível, a preço acessível a cada americano. Se você já tem seguro-saúde, meu plano vai reduzir o que você paga por ele. Se não o tem, poderá conseguir o mesmo tipo de atendimento que os parlamentares se dão. E, na condição de alguém que viu minha mãe discutir com seguradoras enquanto estava deitada na cama, morrendo de câncer, vou garantir que essas empresas parem de discriminar aqueles que estão doentes e que mais necessitam desse atendimento.
Agora é o momento de ajudar as famílias com dias de licença médica paga e licença-família melhor, porque ninguém na América deve ser obrigado a optar entre conservar seu emprego e cuidar de um filho doente ou um pai ou mãe enfermo.
Agora é o momento de mudar nossas leis de falência, para que suas pensões sejam protegidas antes de serem garantidos os bônus pagos aos executivos-chefes. É o momento de proteger a Seguridade Social para as gerações futuras.
E agora é o momento de cumprir a promessa de pagamento igual por um dia de trabalho igual, porque quero que minhas filhas tenham exatamente as mesmas oportunidades que seus filhos.
Agora, muitos desses planos vão custar dinheiro, e é por isso que expliquei como pagarei por cada centavo: fechando as vias de evasão usadas pelas grandes empresas, fechando os paraísos fiscais que não ajudam a América a crescer. Mas também reestudarei o orçamento federal, linha por linha, eliminando programas que não funcionam mais e fazendo com que aqueles que precisamos de fato funcionem melhor e custem menos --porque não podemos fazer frente aos desafios do século 21 com uma burocracia do século 20.
E, democratas, precisamos também reconhecer que para cumprir a promessa da América será preciso mais que apenas dinheiro. Será preciso um senso renovado de responsabilidade da parte de cada um de nós para recuperarmos aquilo que John F. Kennedy descreveu como nossa "força intelectual e moral". Sim, o governo deve liderar com relação à independência energética, mas cada um de nós precisa fazer sua parte para tornar nossas casas e empresas mais eficientes. Sim, precisamos oferecer mais escadas ao sucesso para jovens que caíram em vidas de criminalidade e desespero. Mas também precisamos reconhecer que programas, por si só, não são capazes de substituir pais; que o governo não pode desligar a televisão e obrigar uma criança a fazer sua lição de casa; que os pais precisam assumir mais responsabilidade por dar o amor e a orientação que seus filhos necessitam.
Responsabilidade individual e responsabilidade mútua --essa é a essência da promessa da América.
E, assim como cumprimos nossa promessa à próxima geração aqui em casa, precisamos cumprir a promessa da América no exterior. Se John McCain quiser debater quem tem o temperamento e a capacidade de julgamento para exercer o papel do próximo comandante em chefe, é um debate que estou preparado para encarar.
Pois enquanto o senador McCain estava voltando sua mira contra o Iraque dias apenas depois do 11 de setembro, eu me posicionei contra essa guerra, sabendo que ela desviaria nossa atenção das ameaças reais que enfrentamos. Quando John McCain disse que poderíamos "dar um jeito de nos virar" no Afeganistão, eu argumentei em favor de mais recursos e mais tropas para terminar a luta contra os terroristas que nos atacaram de fato no 11 de setembro e deixei claro que, se temos Osama bin Laden e seus homens em nossa mira, precisamos abatê-los. John McCain gosta de dizer que seguiria Bin Laden até os portões do inferno --mas ele não se dispõe a ir nem sequer até a caverna onde Bin Laden se esconde.
E hoje, quando meu chamado por um cronograma para retirar nossas tropas do Iraque foi ecoado pelo governo iraquiano e até mesmo pela administração Bush, mesmo depois de ficarmos sabendo que o Iraque tem um superávit de US$79 bilhões, enquanto nós estamos atolados em déficits, John McCain está só em sua recusa obstinada em pôr fim a uma guerra equivocada.
Não é esse o julgamento que precisamos. Não é isso que vai manter a América em segurança. Precisamos de um presidente que seja capaz de enfrentar as ameaças do futuro, e não que se apegue teimosamente às idéias do passado.
Não se derrota uma rede terrorista que opera em 80 países, ocupando o Iraque. Não se protege Israel e se impede o Irã de agir, simplesmente falando grosso em Washington. Não é possível defender a Geórgia verdadeiramente quando se desrespeitou nossas alianças mais antigas. Se John McCain quer seguir o exemplo de George Bush, com mais conversa dura e estratégia equivocada, essa é a escolha dele --mas não é a mudança de que precisamos.
Somos o partido de Roosevelt. Somos o partido de Kennedy. Portanto, não venham me dizer que os democratas não são capazes de defender este país. Não venham me dizer que os democratas não vão garantir nossa segurança. A política externa de Bush-McCain desperdiçou o legado construído por gerações de americanos --democratas e republicanos--, e nós estamos aqui para restaurar esse legado.
Como comandante em chefe, não hesitarei nunca em defender esta nação, mas só enviarei nossas tropas para situações em que corram perigo quando tiverem uma missão clara e com o compromisso sagrado de muni-las dos equipamentos de que precisam para a batalha e da assistência e dos benefícios que merecem quando retornam para casa.
Encerrarei esta guerra no Iraque de modo responsável e terminarei a luta contra a Al Qaeda e o Taliban no Afeganistão. Reconstruirei nossas Forças Armadas, para que possam fazer frente a conflitos futuros. Mas também renovarei a diplomacia direta e intransigente que seja capaz de impedir o Irã de obter armas nucleares. Formarei novas parcerias para derrotar as ameaças do século 21: terrorismo e proliferação nuclear, pobreza e genocídio, mudanças climáticas e doenças. E restaurarei nossa posição moral, de modo que a América volte a ser a última e melhor esperança para todos aqueles que se sentem convocados para a causa da liberdade, que anseiam por vidas de paz e que aspiram a um futuro melhor.
Estas são as políticas que seguirei. E, nas próximas semanas, antevejo com prazer a oportunidade de debatê-las com John McCain.
Mas o que eu não farei é sugerir que o senador assume suas posições com finalidades políticas. Porque uma das coisas que precisamos mudar em nossa política é a idéia de que as pessoas não possam discordar sem contestar o caráter e o patriotismo umas das outras.
O momento é sério demais, os trunfos em jogo são grandes demais para que se jogue segundo essas mesmas regras políticas partidárias. Então concordemos que o patriotismo não tem partido. Eu amo este país, e você também o ama, e John McCain, também. Os homens e mulheres que lutam em nossos campos de batalha podem ser democratas, republicanos ou independentes, mas eles lutaram juntos, sangraram juntos, e alguns morreram juntos, todos sob a mesma bandeira gloriosa. Eles não serviram a uma América democrata ou republicana --eles serviram aos Estados Unidos da América.
Então tenho uma notícia a lhe dar, John McCain. Vamos colocar nosso país em primeiro lugar.
América, nosso trabalho não será fácil. Os desafios que enfrentamos exigem escolhas difíceis, e tanto democratas quanto republicanos terão que deixar de lado as idéias e políticas gastas do passado. Pois parte do que se perdeu nestes últimos oito anos não se mede apenas em salários perdidos ou déficits comerciais maiores. O que se perdeu foi nosso senso de uma meta comum --nosso senso de uma meta maior. E é isso o que precisamos restaurar.
Podemos não concordar quanto ao aborto, mas com certeza podemos concordar quanto à redução do número de gravidezes indesejadas neste país. A realidade da posse de armas pode ser diferente para caçadores na zona rural do Ohio e para as pessoas que sofrem a praga da violência de gangues em Cleveland, mas não me digam que não podemos respeitar a Segunda Emenda constitucional e, ao mesmo tempo, manter os fuzis AK-47 fora das mãos de criminosos. Sei que existem divergências quanto ao casamento de homossexuais, mas certamente podemos todos concordar que nossos irmãos e irmãs gays e lésbicas merecem poder visitar a pessoa que amam no hospital e viver suas vidas livres de discriminação. As paixões se acirram quando o assunto é a imigração, mas não conheço ninguém que se beneficia quando uma mãe é separada de seu filho bebê ou quando um empregador americano reduz os salários americanos, contratando trabalhadores ilegais. Isso também faz parte da promessa americana --a promessa de uma democracia em que possamos encontrar a força e graça para superar divisões e nos unir em um esforço comum.
Sei que existem aqueles que menosprezam essas idéias, tachando-as de palavrório utópico e vazio. Eles dizem que nossa insistência sobre algo maior, mais firme e mais honesto em nossa vida pública não passa de um cavalo de tróia para a introdução de impostos mais altos e o abandono dos valores tradicionais. E isso é previsível. Porque, se você não tem idéias novas, recorre a táticas batidas para assustar os eleitores. Se você não tem um histórico de atuação no qual basear sua candidatura, você retrata seu adversário como alguém de quem as pessoas deveriam fugir.
Você faz uma eleição grande girar em torno de coisas pequenas.
E sabem de uma coisa --isso já funcionou antes. Porque isso alimenta o cinismo que todos nós sentimos em relação ao governo. Quando Washington não funciona, todas suas promessas parecem ser vazias. Se suas esperanças foram frustradas inúmeras vezes, então o melhor é deixar de ter esperança e conformar-se com o que você já conhece.
Eu entendo. Eu percebo que não sou o candidato mais provável para este cargo. Não me enquadro no pedigree típico e não passei minha carreira nos salões de Washington.
Mas estou aqui diante de vocês esta noite porque alguma coisa está se mexendo em toda a América. O que os negativistas não entendem é que esta eleição nunca girou em torno de mim. Girou em torno de vocês.
Há 18 longos meses vocês vêm se erguendo, um por um, e dizendo "basta" à política do passado. Vocês compreendem que, nesta eleição, o maior risco que podemos correr é tentar a mesma velha política com os mesmos velhos atores e esperar que o resultado seja diferente. Vocês já demonstraram aquilo que a história ensina: que, em momentos de definição, como este, a transformação que precisamos não vem de Washington. A transformação vai a Washington. A transformação acontece porque o povo americano a exige --porque ele se ergue e reivindica novas idéias, nova liderança, uma nova política para um novo tempo.
América, este é um desses momentos.
Acredito que, por mais difícil que seja, a mudança que precisamos está chegando. Porque eu já a vi. Porque já a vivi. Já a testemunhei no Illinois, onde garantimos atendimento de saúde a mais crianças e fizemos mais famílias passarem da dependência da assistência previdenciária ao trabalho. Já a testemunhei em Washington, onde trabalhamos cruzando as linhas partidárias para tornar o governo mais transparente e cobrar responsabilidade dos lobistas, para proporcionar melhor assistência a nossos veteranos e manter as armas nucleares fora das mãos de terroristas.
E já o testemunhei nesta campanha. Nos jovens que votaram pela primeira vez e naqueles que voltaram a envolver-se, depois de muito tempo. Nos republicanos que jamais imaginariam que pudessem votar em um democrata, mas que o fizeram. Já o testemunhei nos trabalhadores que preferiram reduzir seu horário de trabalho em uma hora por dia a ver seus amigos perder seus empregos, nos soldados que voltam a alistar-se depois de perderem um membro, nos bons vizinhos que dão abrigo a um estranho quando um furacão atinge sua cidade, provocando inundações.
Este país nosso possui mais riqueza que qualquer outro país, mas não é isso o que nos torna ricos. Temos as Forças Armadas mais poderosas do mundo, mas não é isso que nos torna fortes. Nossas universidades e nossa cultura são motivo de inveja no mundo, mas não é isso o que faz o mundo continuamente vir até nós.
Não: é aquele espírito americano --aquela promessa americana-- que nos impele para frente, mesmo quando o caminho é incerto; que nos une, apesar de nossas diferenças; que nos faz fixar nosso olhar não no que é visto, mas naquilo que é invisível, naquele lugar melhor que fica logo após a próxima curva.
Essa promessa é nossa maior herança. É uma promessa que faço a minhas filhas quando as ponho para dormir à noite, e é uma promessa que vocês fazem a seus filhos --uma promessa que levou imigrantes a atravessar oceanos, que levou pioneiros a viajarem para o oeste; uma promessa que levou trabalhadores a formar piquetes e mulheres a lutar pelo direito de votar.
E foi essa promessa que, há exatamente 45 anos hoje, levou americanos de todos os cantos deste país a se postarem juntos no Mall em Washington, diante do Memorial de Lincoln, e ouvir um jovem pregador da Geórgia falar de seu sonho.
Os homens e mulheres que se reuniram ali poderiam ter ouvido muitas coisas. Eles poderiam ter ouvido palavras de ira e discórdia. Poderiam ter sido aconselhados a sucumbir ao medo e à frustração de tantos sonhos protelados.
Mas, em lugar disso, o que ouviram as pessoas --pessoas de todas as religiões e cores, de todas as classes sociais e profissões-- foi que, na América, nossos destinos estão inextricavelmente interligados. Que, juntos, nossos sonhos podem ser um só.
"Não podemos caminhar sozinhos", gritou o pregador. "E, quando caminhamos, precisamos nos comprometer a sempre marchar para frente. Não podemos voltar atrás."
América, não podemos voltar atrás. Não quando ainda resta tanto trabalho a ser feito. Não com tantas crianças para educar e tantos veteranos de quem cuidar. Não com uma economia para consertar, cidades para reconstruir e fazendas a salvar. Não com tantas famílias para proteger e tantas vidas para resolver. América, não podemos retroceder. Não podemos caminhar sozinhos. Neste momento, nesta eleição, precisamos prometer mais uma vez marchar para o futuro. Vamos cumprir essa promessa --aquela promessa americana-- e, nas palavras da Bíblia, nos atermos com firmeza, sem vacilar, à esperança que professamos.
Obrigado. Deus os abençoe, e Deus abençoe os Estados Unidos da América".
Com grande gratidão e grande humildade, aceito minha indicação para a Presidência dos Estados Unidos.
Permitam-me agradecer ao grupo histórico de candidatos que me acompanharam nesta jornada, e especialmente àquela que fez a viagem mais longa --uma grande defensora dos trabalhadores americanos e fonte de inspiração para minhas filhas e as suas--, Hillary Rodham Clinton. Ao presidente Clinton, que ontem à noite apresentou o argumento em favor da transformação da maneira que apenas ele seria capaz de fazer; a Ted Kennedy, que encarna o espírito do serviço; e ao próximo vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Eu os agradeço. Me sinto grato por chegar ao fim desta viagem ao lado de um dos melhores estadistas de nosso tempo, um homem que fica à vontade com todo o mundo, desde líderes mundiais até cobradores do trem Amtrak no qual ainda embarca todas as noites para voltar para casa.
Ao amor de minha vida, nossa próxima primeira-dama, Michelle Obama, e a Sasha e Malia --amo vocês tanto e sinto tanto orgulho de todas vocês.
Quatro anos atrás eu me apresentei diante de vocês e lhes contei minha história --a história da união breve entre um jovem do Quênia e uma jovem do Kansas que não eram ricos nem conhecidos, mas compartilhavam a fé de que, nos EUA, seu filho poderia realizar qualquer coisa que se propusesse a realizar.
Essa é uma promessa que sempre diferenciou este país: a promessa de que, através do trabalho duro e do sacrifício, cada um de nós poderá buscar seu sonho individual, mas que ainda conseguiremos nos unir como uma só família americana, para assegurar que a próxima geração também possa lutar por seus sonhos.
É por isso que estou aqui esta noite. Porque, por 230 anos, a cada momento em que essa promessa correu perigo, homens e mulheres comuns --estudantes e soldados, agricultores e professores, enfermeiros e zeladores-- encontraram a coragem para mantê-la viva.
Nós nos encontramos hoje em um desses momentos de definição --um momento em que nosso país está em guerra, nossa economia, em turbulência, e a promessa americana foi posta em risco mais uma vez.
Esta noite, mais americanos estão desempregados e estão trabalhando mais para ganhar menos. Mais de vocês perderam suas casas e agora estão vendo suas casas perder valor em ritmo vertiginoso. Mais de vocês têm carros que não têm condições financeiras de usar, contas de cartão de crédito que não conseguem pagar e mensalidades escolares que estão fora de seu alcance.
Esses desafios não são todos obras do governo. Mas o fato de não serem enfrentados é resultado direto da política fracassada de Washington e da Presidência fracassada de George W. Bush.
América, nós somos melhores do que estes últimos oito anos. Somos um país melhor do que isso.
Este país é mais decente do que aquele em que uma mulher em Ohio, às vésperas de se aposentar, se descobre a uma doença apenas de distância do desastre, após uma vida inteira de trabalho duro.
Este país é mais generoso do que aquele em que um homem em Indiana é obrigado a embalar o equipamento no qual trabalha há 20 anos e vê-lo ser embarcado para a China, e então sufoca as lágrimas ao explicar que sentiu-se um fracassado quando voltou para casa e contou a notícia a sua família.
Somos mais compassivos que um governo que deixa soldados veteranos dormir em nossas ruas e famílias escorregar para a pobreza, e então fica parado, sem nada fazer, enquanto uma grande cidade americana se afoga diante de nossos olhos.
Esta noite eu digo ao povo americano, aos democratas e republicanos e independentes em todo este grande país: basta! Este momento --esta eleição-- é nossa chance de conservar o sonho americano vivo no século 21. Porque na semana que vem, no Minnesota, o mesmo partido que deu a vocês dois mandatos de George Bush e Dick Cheney vai pedir a este país um terceiro mandato. E estamos aqui porque amamos este país demais para permitir que os próximos quatro anos sejam iguais aos últimos oito. No dia 4 de novembro precisamos nos erguer e dizer: "Basta!".
Que não haja dúvidas. O candidato republicano, John McCain, vestiu o uniforme de nosso país com bravura e distinção, e por isso nós lhe devemos nossa gratidão e nosso respeito. E, na próxima semana, também ouviremos sobre as ocasiões em que ele rompeu com seu partido, mencionadas como prova de que ele é capaz de promover as mudanças que precisamos.
Mas o histórico dele é claro: John McCain votou com George Bush 90% do tempo. O senador McCain gosta de falar em capacidade de julgamento, mas, na verdade, quando você acha que George Bush teve razão 90% do tempo, o que isso revela sobre seu julgamento? Não sei o que vocês acham, mas eu não estou disposto a apostar em uma chance de mudanças de apenas 10%.
A verdade é que, em uma questão após outra que fariam uma diferença às vidas de vocês --com relação à saúde, à educação e à economia--, o senador McCain vem sendo tudo menos independente. Ele disse que nossa economia fez "grande progresso" sob este presidente. Disso que as bases da economia estão fortes. E, quando um de seus assessores principais --o homem que redigiu seu plano econômico-- estava falando sobre a ansiedade que os americanos estão sentindo, McCain disse que estávamos sofrendo apenas de uma "recessão mental" e que nos tornamos --e aqui cito suas próprias palavras-- "uma nação de choramingões".
Uma nação de choramingões? Diga isso aos corajosos operários de uma montadora automotiva do Michigan que, depois de descobrir que sua fábrica seria fechada, continuaram a comparecer ao trabalho todos os dias e trabalhar tão duro quanto sempre, porque sabiam que havia pessoas que contavam com os freios que produziam. Diga isso às famílias militares que carregam suas responsabilidades em silêncio, enquanto vêem seus entes queridos partindo para seu terceiro, ou quarto, ou quinto turno de serviço militar. Eles trabalham duro, contribuem para o país e seguem adiante sem se queixar. Esses são os americanos que eu conheço.
Não acredito que o senador McCain não se importe com que acontece nas vidas dos americanos. Acho que ele não sabe, apenas isso. Por que outra razão ele definiria a classe média como sendo pessoas que ganham menos de US$5 milhões por ano? Por que outra razão ele proporia centenas de bilhões de dólares em incentivos fiscais para grandes corporações e empresas petrolíferas, mas nem um centavo de alívio fiscal a mais de 100 milhões de americanos? Por que outra razão ofereceria um plano de saúde que tributa os benefícios das pessoas, ou um plano de educação que não ajuda em nada as famílias a pagar pela faculdade, ou um plano que privatizaria a Seguridade Social e arriscaria as aposentadorias das pessoas?
Não é que John McCain não se importe. É que John McCain não entende.
Há mais de duas décadas ele subscreve àquela filosofia republicana velha e desacreditada: dar mais e mais aos que têm mais e esperar que a prosperidade acabe filtrando para o resto da população. Em Washington, chamam a isso de Sociedade da Propriedade, mas o que isso realmente quer dizer é que você está sozinho, por conta própria. Está desempregado? Azar seu. Não tem seguro-saúde? O mercado resolverá o problema. Nasceu pobre? Erga-se sozinho, sem a ajuda de ninguém. Você está sozinho.
Bem, está na hora de eles reconheceram que fracassaram. Está na hora de transformarmos a América.
É que nós, democratas, medimos o que constitui progresso neste país segundo critérios muito diferentes.
Medimos o progresso segundo quantas pessoas conseguem encontrar um emprego que pague sua hipoteca; por se você consegue guardar um pouquinho de dinheiro ao final de cada mês para que, algum dia, possa ver sua filha recebendo seu diploma universitário. Medimos o progresso pelos 23 milhões de novos empregos que foram gerados quando Bill Clinton foi presidente --uma época em que a família americana média viu sua renda subir US$ 7.500, em lugar de cair US$ 2 mil, como fez sob George Bush.
Medimos a força de nossa economia não pelo número de bilionários que temos ou pelos lucros da Fortune 500, mas pelas chances de alguém que tenha uma boa idéia conseguir assumir um risco e abrir uma empresa, ou de uma garçonete que vive de gorjetas poder tirar um dia de folga para cuidar de seu filho doente sem perder seu emprego --uma economia que honre a dignidade do trabalho.
Os critérios fundamentais que empregamos para medir a força econômica são se estamos cumprindo a promessa fundamental que fez este país ser grande --promessa essa que é a única razão pela qual estou aqui hoje.
Porque nos rostos dos jovens veteranos que retornam do Iraque e do Afeganistão, enxergo meu avô, que se alistou depois de Pearl Harbor, marchou no Exército de Patton e foi recompensado por uma nação agradecida com a oportunidade de cursar a faculdade, graças à lei G.I. [que garantiu a veteranos que retornavam da 2ª Guerra Mundial o direito de cursar faculdade de graça, ter um ano de seguro-desemprego e conseguir financiamento para a compra de casa própria ou abertura de empresas].
No rosto daquele jovem estudante que dorme apenas três horas antes de trabalhar no turno da noite, vejo minha mãe, que criou minha irmã e eu sozinha, enquanto trabalhava e se formava na faculdade; que em certa época teve que pedir auxílio-alimentação, mas, mesmo assim, conseguiu nos fazer estudar nas melhores escolas do país, com a ajuda de bolsas de estudo e empréstimos para estudantes.
Quando ouço outro trabalhador me contar que sua fábrica foi fechada, me recordo de todos aqueles homens e mulheres no South Side de Chicago a cujo lado eu estive e de cujo lado lutei, duas décadas atrás, depois do fechamento da siderúrgica local.
E, quando ouço uma mulher falar sobre as dificuldades de abrir sua empresa própria, penso em minha avó, que passou de secretária até o escalão administrativo médio, apesar de ser preterida para promoções durante décadas pelo fato de ser mulher. Era ela quem adiava a compra de um carro novo ou de um vestido novo para ela para que eu pudesse ter uma vida melhor. Ela investiu tudo o que tinha em mim. E, embora ela não consiga mais viajar, sei que ela está assistindo agora e que esta noite é também a noite dela.
Não sei que tipo de vida John McCain pensa que vivem as celebridades, mas esta tem sido a minha vida. Estes são meus heróis. São deles as histórias que me formaram. E é em nome deles que pretendo vencer esta eleição e manter nossa promessa viva, como presidente dos Estados Unidos.
Qual é essa promessa?
É uma promessa que diz que temos, cada um de nós, a liberdade de fazer de nossas vidas o que bem entendermos, mas que também temos a obrigação de nos tratarmos uns aos outros com dignidade e respeito.
E uma promessa que diz que o mercado deve recompensar a garra e a inovação e gerar crescimento, mas que as empresas devem assumir sua responsabilidade de criar empregos americanos, cuidar dos trabalhadores americanos e jogar segundo as regras.
Nossa é uma promessa que diz que o governo não pode resolver todos nossos problemas, mas que o que ele deve fazer é aquilo que não podemos fazer por nós mesmos: nos proteger do mal e garantir a cada criança uma educação decente; manter nossa água limpa e nossos brinquedos seguros; investir em novas escolas, novas rodovias, nova ciência e tecnologia.
Nosso governo deve trabalhar para nós, não contra nós. Ele deve nos ajudar, não nos prejudicar. Deve assegurar oportunidades não apenas para os que têm mais dinheiro e influência, mas para todo americano que esteja disposto a trabalhar.
É essa a promessa da América: a idéia de que somos responsáveis por nós mesmos, mas que crescemos ou desabamos como uma só nação; a crença fundamental de que eu sou o guardião e protetor de meu irmão, sou o guardião e protetor de minha irmã.
É essa a promessa que precisamos cumprir. É essa a mudança de que precisamos agora, neste momento. Então me permitam explicar exatamente o que essas mudanças significarão se eu for presidente.
Mudança significa um código tributário que não recompense os lobistas que o redigiram, mas os trabalhadores e as pequenas empresas americanas que o merecem.
Diferentemente de John McCain, vou parar de oferecer incentivos fiscais a corporações que transferem nossos empregos para fora do país e vou começar a dá-los a empresas que criam empregos bons aqui mesmo nos Estados Unidos.
Vou eliminar os impostos sobre ganhos de capital das pequenas empresas e as empresas recém-fundadas que vão criar os empregos de alta tecnologia e altos salários do futuro.
Vou reduzir impostos --reduzir impostos-- para 95% de todas as famílias de trabalhadoras. Porque, em uma economia como esta, a última coisa que devemos fazer é elevar os impostos sobre a classe média.
E, pelo bem de nossa economia, nossa segurança e o futuro de nosso planeta, vou definir uma meta clara como presidente: que, no prazo de dez anos, finalmente acabemos com nossa dependência do petróleo do Oriente Médio.
Washington vem falando há 30 anos sobre nossa dependência do petróleo, e John McCain esteve presente durante 26 desses anos. Durante esse tempo, ele já disse "não" a critérios mais altos de eficiência de combustível para automóveis, "não" a investimentos em energia renovável, "não" a combustíveis renováveis. E hoje importamos o triplo da quantidade de petróleo do que importávamos no dia em que o senador McCain assumiu seu cargo.
É chegado o momento de pôr fim a essa dependência e de compreender que perfurar poços é uma medida paliativa e provisória, não uma solução de longo prazo. Nem sequer chega perto disso.
Como presidente, vou utilizar nossas reservas de gás natural, investir em tecnologia de carvão mineral limpo e encontrar maneiras de atrelar a energia nuclear com segurança. Vou ajudar nossas montadoras de automóveis a mudarem sua produção, de modo que os automóveis que fazem uso eficiente de combustível sejam produzidos aqui mesmo, nos Estados Unidos. Vou fazer com que seja mais fácil para o povo americano ter acesso a esses carros novos. E vou investir US$150 bilhões nos próximos dez anos em fontes de energia renováveis e de baixo custo _energia eólica, energia solar e a próxima geração de biocombustíveis; um investimento que levará à criação de novas indústrias e à geração de 5 milhões de empregos que pagam bem e não poderão jamais ser transferidos para fora do país.
América, este não é o momento para planos pequenos.
Este é o momento de finalmente cumprirmos nossa obrigação moral de garantir para cada criança uma educação de primeiro nível, porque será preciso nada menos que isso para competir na economia global. Michelle e eu só estamos aqui esta noite porque nos foi dada uma chance de ter uma educação. E eu não vou compactuar com uma América em que algumas crianças não tenham essa chance. Vou investir no ensino para a primeira infância. Vou recrutar um exército de novos professores, pagar salários maiores a eles e lhes dar mais apoio. E, em troca, pedirei padrões mais altos e mais responsabilidade. E vamos cumprir nossa promessa a cada jovem americano: se você se comprometer a servir a sua comunidade ou a seu país, vamos garantir que você tenha meios de ter estudo universitário.
Agora, finalmente, é hora de cumprir a promessa de atendimento de saúde acessível, a preço acessível a cada americano. Se você já tem seguro-saúde, meu plano vai reduzir o que você paga por ele. Se não o tem, poderá conseguir o mesmo tipo de atendimento que os parlamentares se dão. E, na condição de alguém que viu minha mãe discutir com seguradoras enquanto estava deitada na cama, morrendo de câncer, vou garantir que essas empresas parem de discriminar aqueles que estão doentes e que mais necessitam desse atendimento.
Agora é o momento de ajudar as famílias com dias de licença médica paga e licença-família melhor, porque ninguém na América deve ser obrigado a optar entre conservar seu emprego e cuidar de um filho doente ou um pai ou mãe enfermo.
Agora é o momento de mudar nossas leis de falência, para que suas pensões sejam protegidas antes de serem garantidos os bônus pagos aos executivos-chefes. É o momento de proteger a Seguridade Social para as gerações futuras.
E agora é o momento de cumprir a promessa de pagamento igual por um dia de trabalho igual, porque quero que minhas filhas tenham exatamente as mesmas oportunidades que seus filhos.
Agora, muitos desses planos vão custar dinheiro, e é por isso que expliquei como pagarei por cada centavo: fechando as vias de evasão usadas pelas grandes empresas, fechando os paraísos fiscais que não ajudam a América a crescer. Mas também reestudarei o orçamento federal, linha por linha, eliminando programas que não funcionam mais e fazendo com que aqueles que precisamos de fato funcionem melhor e custem menos --porque não podemos fazer frente aos desafios do século 21 com uma burocracia do século 20.
E, democratas, precisamos também reconhecer que para cumprir a promessa da América será preciso mais que apenas dinheiro. Será preciso um senso renovado de responsabilidade da parte de cada um de nós para recuperarmos aquilo que John F. Kennedy descreveu como nossa "força intelectual e moral". Sim, o governo deve liderar com relação à independência energética, mas cada um de nós precisa fazer sua parte para tornar nossas casas e empresas mais eficientes. Sim, precisamos oferecer mais escadas ao sucesso para jovens que caíram em vidas de criminalidade e desespero. Mas também precisamos reconhecer que programas, por si só, não são capazes de substituir pais; que o governo não pode desligar a televisão e obrigar uma criança a fazer sua lição de casa; que os pais precisam assumir mais responsabilidade por dar o amor e a orientação que seus filhos necessitam.
Responsabilidade individual e responsabilidade mútua --essa é a essência da promessa da América.
E, assim como cumprimos nossa promessa à próxima geração aqui em casa, precisamos cumprir a promessa da América no exterior. Se John McCain quiser debater quem tem o temperamento e a capacidade de julgamento para exercer o papel do próximo comandante em chefe, é um debate que estou preparado para encarar.
Pois enquanto o senador McCain estava voltando sua mira contra o Iraque dias apenas depois do 11 de setembro, eu me posicionei contra essa guerra, sabendo que ela desviaria nossa atenção das ameaças reais que enfrentamos. Quando John McCain disse que poderíamos "dar um jeito de nos virar" no Afeganistão, eu argumentei em favor de mais recursos e mais tropas para terminar a luta contra os terroristas que nos atacaram de fato no 11 de setembro e deixei claro que, se temos Osama bin Laden e seus homens em nossa mira, precisamos abatê-los. John McCain gosta de dizer que seguiria Bin Laden até os portões do inferno --mas ele não se dispõe a ir nem sequer até a caverna onde Bin Laden se esconde.
E hoje, quando meu chamado por um cronograma para retirar nossas tropas do Iraque foi ecoado pelo governo iraquiano e até mesmo pela administração Bush, mesmo depois de ficarmos sabendo que o Iraque tem um superávit de US$79 bilhões, enquanto nós estamos atolados em déficits, John McCain está só em sua recusa obstinada em pôr fim a uma guerra equivocada.
Não é esse o julgamento que precisamos. Não é isso que vai manter a América em segurança. Precisamos de um presidente que seja capaz de enfrentar as ameaças do futuro, e não que se apegue teimosamente às idéias do passado.
Não se derrota uma rede terrorista que opera em 80 países, ocupando o Iraque. Não se protege Israel e se impede o Irã de agir, simplesmente falando grosso em Washington. Não é possível defender a Geórgia verdadeiramente quando se desrespeitou nossas alianças mais antigas. Se John McCain quer seguir o exemplo de George Bush, com mais conversa dura e estratégia equivocada, essa é a escolha dele --mas não é a mudança de que precisamos.
Somos o partido de Roosevelt. Somos o partido de Kennedy. Portanto, não venham me dizer que os democratas não são capazes de defender este país. Não venham me dizer que os democratas não vão garantir nossa segurança. A política externa de Bush-McCain desperdiçou o legado construído por gerações de americanos --democratas e republicanos--, e nós estamos aqui para restaurar esse legado.
Como comandante em chefe, não hesitarei nunca em defender esta nação, mas só enviarei nossas tropas para situações em que corram perigo quando tiverem uma missão clara e com o compromisso sagrado de muni-las dos equipamentos de que precisam para a batalha e da assistência e dos benefícios que merecem quando retornam para casa.
Encerrarei esta guerra no Iraque de modo responsável e terminarei a luta contra a Al Qaeda e o Taliban no Afeganistão. Reconstruirei nossas Forças Armadas, para que possam fazer frente a conflitos futuros. Mas também renovarei a diplomacia direta e intransigente que seja capaz de impedir o Irã de obter armas nucleares. Formarei novas parcerias para derrotar as ameaças do século 21: terrorismo e proliferação nuclear, pobreza e genocídio, mudanças climáticas e doenças. E restaurarei nossa posição moral, de modo que a América volte a ser a última e melhor esperança para todos aqueles que se sentem convocados para a causa da liberdade, que anseiam por vidas de paz e que aspiram a um futuro melhor.
Estas são as políticas que seguirei. E, nas próximas semanas, antevejo com prazer a oportunidade de debatê-las com John McCain.
Mas o que eu não farei é sugerir que o senador assume suas posições com finalidades políticas. Porque uma das coisas que precisamos mudar em nossa política é a idéia de que as pessoas não possam discordar sem contestar o caráter e o patriotismo umas das outras.
O momento é sério demais, os trunfos em jogo são grandes demais para que se jogue segundo essas mesmas regras políticas partidárias. Então concordemos que o patriotismo não tem partido. Eu amo este país, e você também o ama, e John McCain, também. Os homens e mulheres que lutam em nossos campos de batalha podem ser democratas, republicanos ou independentes, mas eles lutaram juntos, sangraram juntos, e alguns morreram juntos, todos sob a mesma bandeira gloriosa. Eles não serviram a uma América democrata ou republicana --eles serviram aos Estados Unidos da América.
Então tenho uma notícia a lhe dar, John McCain. Vamos colocar nosso país em primeiro lugar.
América, nosso trabalho não será fácil. Os desafios que enfrentamos exigem escolhas difíceis, e tanto democratas quanto republicanos terão que deixar de lado as idéias e políticas gastas do passado. Pois parte do que se perdeu nestes últimos oito anos não se mede apenas em salários perdidos ou déficits comerciais maiores. O que se perdeu foi nosso senso de uma meta comum --nosso senso de uma meta maior. E é isso o que precisamos restaurar.
Podemos não concordar quanto ao aborto, mas com certeza podemos concordar quanto à redução do número de gravidezes indesejadas neste país. A realidade da posse de armas pode ser diferente para caçadores na zona rural do Ohio e para as pessoas que sofrem a praga da violência de gangues em Cleveland, mas não me digam que não podemos respeitar a Segunda Emenda constitucional e, ao mesmo tempo, manter os fuzis AK-47 fora das mãos de criminosos. Sei que existem divergências quanto ao casamento de homossexuais, mas certamente podemos todos concordar que nossos irmãos e irmãs gays e lésbicas merecem poder visitar a pessoa que amam no hospital e viver suas vidas livres de discriminação. As paixões se acirram quando o assunto é a imigração, mas não conheço ninguém que se beneficia quando uma mãe é separada de seu filho bebê ou quando um empregador americano reduz os salários americanos, contratando trabalhadores ilegais. Isso também faz parte da promessa americana --a promessa de uma democracia em que possamos encontrar a força e graça para superar divisões e nos unir em um esforço comum.
Sei que existem aqueles que menosprezam essas idéias, tachando-as de palavrório utópico e vazio. Eles dizem que nossa insistência sobre algo maior, mais firme e mais honesto em nossa vida pública não passa de um cavalo de tróia para a introdução de impostos mais altos e o abandono dos valores tradicionais. E isso é previsível. Porque, se você não tem idéias novas, recorre a táticas batidas para assustar os eleitores. Se você não tem um histórico de atuação no qual basear sua candidatura, você retrata seu adversário como alguém de quem as pessoas deveriam fugir.
Você faz uma eleição grande girar em torno de coisas pequenas.
E sabem de uma coisa --isso já funcionou antes. Porque isso alimenta o cinismo que todos nós sentimos em relação ao governo. Quando Washington não funciona, todas suas promessas parecem ser vazias. Se suas esperanças foram frustradas inúmeras vezes, então o melhor é deixar de ter esperança e conformar-se com o que você já conhece.
Eu entendo. Eu percebo que não sou o candidato mais provável para este cargo. Não me enquadro no pedigree típico e não passei minha carreira nos salões de Washington.
Mas estou aqui diante de vocês esta noite porque alguma coisa está se mexendo em toda a América. O que os negativistas não entendem é que esta eleição nunca girou em torno de mim. Girou em torno de vocês.
Há 18 longos meses vocês vêm se erguendo, um por um, e dizendo "basta" à política do passado. Vocês compreendem que, nesta eleição, o maior risco que podemos correr é tentar a mesma velha política com os mesmos velhos atores e esperar que o resultado seja diferente. Vocês já demonstraram aquilo que a história ensina: que, em momentos de definição, como este, a transformação que precisamos não vem de Washington. A transformação vai a Washington. A transformação acontece porque o povo americano a exige --porque ele se ergue e reivindica novas idéias, nova liderança, uma nova política para um novo tempo.
América, este é um desses momentos.
Acredito que, por mais difícil que seja, a mudança que precisamos está chegando. Porque eu já a vi. Porque já a vivi. Já a testemunhei no Illinois, onde garantimos atendimento de saúde a mais crianças e fizemos mais famílias passarem da dependência da assistência previdenciária ao trabalho. Já a testemunhei em Washington, onde trabalhamos cruzando as linhas partidárias para tornar o governo mais transparente e cobrar responsabilidade dos lobistas, para proporcionar melhor assistência a nossos veteranos e manter as armas nucleares fora das mãos de terroristas.
E já o testemunhei nesta campanha. Nos jovens que votaram pela primeira vez e naqueles que voltaram a envolver-se, depois de muito tempo. Nos republicanos que jamais imaginariam que pudessem votar em um democrata, mas que o fizeram. Já o testemunhei nos trabalhadores que preferiram reduzir seu horário de trabalho em uma hora por dia a ver seus amigos perder seus empregos, nos soldados que voltam a alistar-se depois de perderem um membro, nos bons vizinhos que dão abrigo a um estranho quando um furacão atinge sua cidade, provocando inundações.
Este país nosso possui mais riqueza que qualquer outro país, mas não é isso o que nos torna ricos. Temos as Forças Armadas mais poderosas do mundo, mas não é isso que nos torna fortes. Nossas universidades e nossa cultura são motivo de inveja no mundo, mas não é isso o que faz o mundo continuamente vir até nós.
Não: é aquele espírito americano --aquela promessa americana-- que nos impele para frente, mesmo quando o caminho é incerto; que nos une, apesar de nossas diferenças; que nos faz fixar nosso olhar não no que é visto, mas naquilo que é invisível, naquele lugar melhor que fica logo após a próxima curva.
Essa promessa é nossa maior herança. É uma promessa que faço a minhas filhas quando as ponho para dormir à noite, e é uma promessa que vocês fazem a seus filhos --uma promessa que levou imigrantes a atravessar oceanos, que levou pioneiros a viajarem para o oeste; uma promessa que levou trabalhadores a formar piquetes e mulheres a lutar pelo direito de votar.
E foi essa promessa que, há exatamente 45 anos hoje, levou americanos de todos os cantos deste país a se postarem juntos no Mall em Washington, diante do Memorial de Lincoln, e ouvir um jovem pregador da Geórgia falar de seu sonho.
Os homens e mulheres que se reuniram ali poderiam ter ouvido muitas coisas. Eles poderiam ter ouvido palavras de ira e discórdia. Poderiam ter sido aconselhados a sucumbir ao medo e à frustração de tantos sonhos protelados.
Mas, em lugar disso, o que ouviram as pessoas --pessoas de todas as religiões e cores, de todas as classes sociais e profissões-- foi que, na América, nossos destinos estão inextricavelmente interligados. Que, juntos, nossos sonhos podem ser um só.
"Não podemos caminhar sozinhos", gritou o pregador. "E, quando caminhamos, precisamos nos comprometer a sempre marchar para frente. Não podemos voltar atrás."
América, não podemos voltar atrás. Não quando ainda resta tanto trabalho a ser feito. Não com tantas crianças para educar e tantos veteranos de quem cuidar. Não com uma economia para consertar, cidades para reconstruir e fazendas a salvar. Não com tantas famílias para proteger e tantas vidas para resolver. América, não podemos retroceder. Não podemos caminhar sozinhos. Neste momento, nesta eleição, precisamos prometer mais uma vez marchar para o futuro. Vamos cumprir essa promessa --aquela promessa americana-- e, nas palavras da Bíblia, nos atermos com firmeza, sem vacilar, à esperança que professamos.
Obrigado. Deus os abençoe, e Deus abençoe os Estados Unidos da América".
Tradução de Clara Allain
FONTE: Folha de S. Paulo
NOVO CAVEIRÃO
Em geral, alguém em dúvida sobre certa notícia chocante diz não saber "se é para rir ou para chorar". Este blogue que tem dúvidas sobre muitas coisas neste caso diz o seguinte: esta notícia é para chorar e chorar muito! Vejam só, se esta revolução tecnológica da foto acima fosse para ser utilizada nas ruas de Bagdá numa Guerra contra outro Povo isto já seria um absurdo, uma covardia e um crime contra a humanidade. Porém, este "brinquedo" é uma necessidade básica e cotidiana a ser utilizada nas ruas da Cidade Maravilhosa! Perante tal constatação nos resta gritar como gritava aquele poeta do Distrito Federal "QUE PAÍS É ESTE?!?" e, depois, reproduzimos integralmente esta reportagem de O DIA:"A nova versão custa R$ 360 mil e tem capacidade para 20 homens, oito a mais que a tradicional
Fernando Molica
Rio - Parece um tanque de guerra: o novo Caveirão ficou pronto. Vai chegar ao Rio na segunda-feira, quando começará a ser pintado pela Polícia Militar. No total serão outros nove blindados, para a PM e para a Polícia Civil — hoje há 12 Caveirões em operação. A nova versão custa R$ 360 mil e tem capacidade para 20 homens, oito a mais que a tradicional. E vem cheia de novidades: ar condicionado, pára-choques que destroem barricadas, maca e protetor de pescoço para resgates."
"No way, No how, No Maccain!"
Já registramos neste Blogue que Hillary era nossa candidata à presidência americana. Agora, somos Obama desde criancinha! E, vamos dizer a Real: uma nova vitória dos republicanos este ano e este planeta azul arderá em chamas. Soa como profético mas não é. É somente pura constatação embasada na eloquência dos atos praticados por estes Senhores da Guerra por Ouro Negro. Enfim, o jeito é cruzar os dedos e ir clicando aqui para ouvir Hillary em prol de Obama!
EZE village (pto final-final)
Após a praia fomos em direção ao ponto de ônibus para retornar a Nice e no caminho capturei este outdoor. Como sempre não fazemos idéia do que seja mas achei que era uma boa recordação para fechar este nosso surpreendente passeio à Fortaleza Medieval de EZE. Sem dúvida, recordações para lembrar daqui até nosso nonagésimo oitavo aniversário a cada vez que os carros da F1 estiverem voando pelas ruas do famoso Principado...
EZE village (pto final)
Sim, sim, já estava esquecendo de completar nossa série sobre a pequena EZE. Após aquela descida nada ecológica finalmente chegamos à beira mar na Côte D'Azur que, na verdade, de perto nem me pareceu tão azul assim (de longe é impressionante o azulão do mar). Agora, o detalhe que chamou mesmo nossa atenção foi este aí abaixo: a praia não tem areia, é pedra pura! A Patroa que cresceu nas praias do Rio de Janeiro deu nota negativa para a praia dos franceses. Já este blogueiro que também não curte nadica de nada as areias deste mundo até que achou mais fácil caminhar de sapatênis nas pedras. No mais, a praia estava deserta quando chegamos, talvez porque já fosse mais de quatro da tarde, não sabemos dizer. Para não dizer que não tinha ninguém tinha alguns pombos no local (também achei estranho!) e acabei tirando foto da ducha francesa disponível ali para os banhistas. Enfim, tirando as "casinhas" que vocês viram na foto acima a coisa não tem nada demais. Sem dúvida, as praias brasileiras ganham de goleada! Ah! Claro que o "detalhe" de estar somente a 10 ou 15 km de Mônaco contribui bastante para a beleza do local, né! 
"Une statue géante de l'empereur Marc Aurèle découverte en Turquie"
Como adulto, que dizem por aí agora sou, não faço a mínima idéia sobre o que se faz com uma notícia destas. Se é para pentear ou para colar na testa. Mas, como criança que nunca deixei de ser a simples idéia de uma DESCOBERTA e, ainda por cima, na TURQUIA já me deixa de cabelos em pé! Portanto, aí vai o link.
60's plus 70's = XXI century
Revelado no Salão do Automóvel de Moscou o novo ConceptCar da Mazda: Kazamai. De acordo com nossa Santa Ignorância, o esquematismo kantiano transcendental da foto abaixo é simplesmente o seguinte: mulher Estilo anos sessenta + carro Design anos setenta (óbvio que o carro é uma colagem do Tubarão do Spielberg!) = "bem vindo ao deserto do real" chamado Séc. XXI! Para ver mais fotos do carro clique aqui e acolá. De nossa parte, se esta é a tal "Estética da Pós-Modernidade" acho que logo que for possível (ainda não é!) vou comprar um Uno Zero. E daí? Ora, depois vou ficar com "a boca escancarada cheia de dentes" mastigando o bom e velho arrozcumfeijão tranquilamente até quando Deus quiser...
Capitalismo & Uisqueria
Dica do nosso comentarista Imperador Jimbo nos rodapés deste Blog para todo mundo começar o dia: Whiskey Bar/Alabama Song! Puuutz! "Começar" o dia?!! Lembro de sair do finado BEMGE de madrugada exaaatamente deste jeito! ahahahahahahhahahahaha
"Estudo diz que homens polígamos vivem mais"
Este Blog poderá sair "do ar" à qualquer momento por estar reproduzindo esta notícia !! Mas, temos que arriscar uma vez que um dos nossos comentaristas (era só um que defendia isto mesmo?) sempre defendeu a tese de que "a monogamia é uma violência", tese do nordestino Ciro Gomes. De qualquer forma, não só para que este Blogue não saia "do ar" já avisamos também que desacreditamos completamente da seriedade desta pesquisa uma vez que utilizaram o Sr. acima como elemento de pesquisa! ahahahahhahahahahaha E mais, poligamia, monogamia e qualquer outra questão de Parentesco só pode ser seriamente estudada pela tal da Antropologia. Algo que não parece ser o caso! E, tendo dito isto reiteramos que este Blogue é um Blogue sério e totalmente contrário a qualquer tipo de pornografia e demais grafias adjuntas! E ponto final! :--)
No Rio Carnaval já começou!
Este blogueiro não entende nada de samba, de carnaval, de pagode, de axé masss ... não podemos cercear a Alegria do Povo, né?!
"Ai box il finlandese trascina un meccanico a terra."
Tinha que existir uma lei que obrigasse as escolas a ensinarem todas as principais línguas latinas para as crianças! Que que isso! Esta língua da Toscana é uma das coisas mais fantásticas que já inventaram! Clique aqui para ter uma idéia! No mais, o lance é o seguinte: MAAAASSA NELES E VAMOS PARA O TÍTULO BITÃÃO porque este "finlandese" já-Elvis! ahahahahahahahahhaha
Sem Álcool (i)
Agora que a Olimpíada se foi está na hora de voltarmos ao cotidiano deste Blog. E, nada melhor para isso que criar uma nova sessão de descarrego! Agora, já vamos logo avisando que não está entrando nenhum tostão no bolso deste escriba pela exposição das marcas de cervejas experimentadas por este blogueiro! A coisa acontece aqui por pura e simples apreciação! Segundo minha Patroa esta é a marca de cerveja mais gostosa de Portugal e por isso esta foi a marca escolhida para a estréia desta nossa sessão. Afinal, Patroa falou a Terra parou, né?! eheheheh
DIPLOMATAS EMPOSSADOS 2008
A pergunta que não quer calar é cadê nosso comentarista Ragneto na foto acima? Será que estava lá atrás na muvuca?? Já no meio da mulherada? Imaginem vocês! ahahahahahahahaGPVALÊNCIA2008 - MAAASSA NELES!
Porém, a transmissão inglesa está colocando a maior pressão para desclassificarem o Massa! Vamos ver o que vai rolar no tapetão, hein!
A imagem acima veio lá do Blog do Capelli e mostra que Massa saiu com luz verde de sua segunda parada nos boxes. Talvez esta imagem tenha sido decisiva para a manutenção da vitória fantástica do brazuca que "só" levou uma multa de US$ 10 mil por "condução perigosa", conforme noticiou o site do GloboEsporte. AÍ SIM! AGORA PODEMOS COMEMORAR! PARA CIMA DEEEELES MASSA! VAMOS PARA O TÍTULO BITÃÃO & SERGIÃÃO! Queria ver a cara agora do narrador e do comentarista da iTV inglesa que tanto tentaram criar clima para derrubar a vitória do Brasileiro! ahahahhahahahaah
PEQUIM2008_BRASIL(masc) x EUA
Marcelinho até rima com Ricardinho mas, como diz o poeta, uma é uma coisa e outra coisa é outra coisa, né Bernardinho?! Não, não! Não vimos o jogo e nem vamos falar dele! Não falamos aqui pelo aspecto técnico de um levantador pelo outro (avisamos a todos que aqui neste blogue só BitããoLeigaço está autorizado a fazer comentários técnicos sobre o tal volleyball!). O lance é que o outro inho era o Capííta do time e, na hora H, um Capííta faz falta. Demorou, mas a casa que ameaçava cair a algum tempo finalmente caiu..."A “socially responsible” mutual fund was found to have invested in companies involved in weapons, alcohol and tobacco."
Mas alguém acredita realmente nisto? Encontrar uma verdadeira Empresa "socialmente responsável" é quase como achar uma agulha no palheiro agora, um Fundo "socially responsible" aí já é realmente delirar demaaaais! ahahahahahhaha Bom, pelo menos o "penalty" de $500,000 faz uma cosquinha, né! Íntegra aqui.
PEQUIM2008__BRASIL(fem) x EUA
No vôlei feminino está dois a um para as Brasileiras! Vamos ver se desta vez vai! Este blogueiro já está cansado de ver este time feminino perder deste a década de oitenta quando perdíamos para a seleção Peruana! ahahahahahahahah
Depois das Brasileiras ganharem a medalha de Ouro contra as Americanas resolvi dar uma conferida aonde esta nossa "disposição" para o vôlei surgiu entre as mulheres e realmente a coisa cresceu mesmo nos anos 80 como havia dito acima! E, pasmem, as Peruanas eram mesmo as nossas carrascas naqueles tempos! A memória do blogueiro dos dramas esportivos vividos nos anos 80 está firme e forte! Se alguém quiser saber mais clique aqui para acessar o blog (parece que é um blog especializado nos anos 80) de onde retiramos a foto acima! No mais, agora é "só" os marmanjos do Bernardinho ganharem também para, realmente neste caso, se VINGAREM de 84! Vamos ver! Uops! E, é claro, O MUNDO É DAS MULHEREEEES Moçada!GPVALÊNCIA2008-TREINO OFICIAL
MASSA destruiu! Está tocando muito! O crescimento dele este ano como piloto de ponta é visível! Agora não tem volta mais! VAMOS PARA O TÍTULO MEU POVO! ahahahahahahaha Ah! Como sempre o atual Campeão foi detonado! Vamos ver amanhã, o tempo estava muito feio hoje em Valência, até choveu um pouco na segunda rodada do Treino Oficial. Se a corrida for sem chuva dá MASSA com certeza!
OBS: antes que alguém pergunte este BLOG TEM PERMISSÃO da Formula One Administration! ahahahahhahahahahaPEQUIM2008_DREAMTEAMxHermanos
Este blogueiro deve confessar que estava prontinho para partir para a gozação contra Los Hermanos logo após o jogo deles com o DreamTeam masss... tenho que admitir que os caras caíram lutando! Que que isso! O quarto quarto está terminando agora e a diferença ainda não é de vinte pontos. Sem falar que vi um Argentino de um metro e meio peitando um dos gigantes Americanos! Nossos vizinhos podem ser muita coisa agora ninguém tira deles a Coragem e o Amor à Camisa! Faltando 1.14 para o final só agora os EUA passam dos cem pontos fazendo 101 a 81. E o jogo acabou assim mesmo! Show! Olha, se tivesse uma guerra entre Brasil e Argentina a gente perderia fácil, fácil, hein! ahahahahahahahaha
PEQUIM2008____MAURREN MAGGI é OURO
Infelzimente, na hora do salto em distância a tv portuguesa RTP estava empolgadíssima transmititndo a final do "andebol"! Parecia até final de copa do mundo! Mas, tem nada não! Valeu a vitória da brazuca guerreira! Aliás, desconfio que ter largado o ex-marido dela fez bem. Um cara apelidado de Jungle Boy só poderia ser mesmo um baita pé frio! ehehehe
Vamos ver até quando o vídeo fica on-line...
VETTEL LIDERA INÍCIO EM VALÊNCIA
Sim, sim, apesar de tudo este fim de semana a F1 está de volta à Espanha. Será que amanhã, quando for para valer, vamos ter surpresas?
PEQUIM2008_Kari Kuukka: fotógrafo
Peguei o link lá no Blog do Fábio Seixas. Acho que deve ser a nova moda visual da World Wide Web. Outro dia, inclusive, recebi um link semelhante por meio do nosso Arquiprior Comentarista JLM-de-Louro que brincava com a imagem de Paris. Enfim, deixo aqui o link para análise profética e profissional de J.B. JonyWalkerVieira e deleite visual dos nossos comentaristas não-profissionais da fotografia.
NOVO Gol Sedan: NOVO Voyage?
Este blogueiro já diz logo de cara que é contra! Usem outro nome! Preservem o lendário nome do Voyage! Nada contra o carrinho acima masss... Voyage será sempre aquele 1.8, um azul marinho escuro com aquela faixa preta na porta, um todo bonitão por dentro, chique como se fosse aquele GTi azul só que com "bunda". Aliás, sabe de uma coisa?! Chego a duvidar que este carro exista. Não procurei imagens dele por aí. Mas, também não sei explicar como enxergo ele direitinho aqui entre meus poucos neurônios neste exato instante. Lindo e agressivo aquele carro! E como andavam estes 1.8, hein?! Uma lenda total! Cadê nossos comentaristas especialistas em carros?! J.B. JonyWalkerVieira e Véi-ô-Maori ajudem este escriba delirante! Este Voyage azul existiu mesmo?"Moscow could use its influence and its arms industry to undermine U.S. interests around the world"!!!!!!!
Que que isso! Isto já tem muito tempo NYT! Aliás, os EUA tem feito exatamente isto nos últimos vinte ou trinta anos. Tem é muito gigante para pouca cadeira nesta brincadeira globalizada! Este Blog vai logo avisando: cuidado que briga de gigante é igual geladeira, totalmente sem lado de chegar ou pegar! Veja que até na Bíblia um dos contendores era pequeno, hein! Enquanto os russos estiverem vendendo "somente" armas sofisticadas "tudo bem". Pior seria dia destes voltarmos ao famoso menu do "mel silvestre e gafanhoto". E, olha que ao invés das abelhas e dos verdinhos pode ser que só mesmo as nojentas resistam à tal radiação pós-cogumelo. Sinistro o tal do futuro próximo...
PEQUIM2008_LIGHTNING BOLT
Sim, sim, depois vamos postar aqui a vitória do Cara nos 200m. Por enquanto, deixamos vocês com a situação em Sherwood Content! What?!? Desconfio que a Jamaica seja mesmo incomparável! ahahahahahahahahah
PEQUIM2008_FUTEBOL BRA = NADA
No limite, as mulheres não tinham obrigação nenhuma de vencer a medalha de ouro no futebol. Infelizmente, sucumbiram ao mito que criaram para si próprias acerca da sina do "vice". Obrigação total e absoluta era dos marmanjos! Aliás, esta obrigação já se arrasta a tantas olimpíadas que até já perdi a conta. Por fim, cheguei a uma conclusão. A seleção feminina de futebol dos EUA é literalmente o time do São Paulo! Ou seja, tem uma estrutura soberba e realiza uma programação quase cibernética que resulta num futebol pragmático de resultados constantes. Irritante é saber que em termos de trajetória de vida uma vitória seria capital para mudar a vida da maioria das jogadoras brasileiras enquanto para as americanas esta vitória mantém tudo na mesma. Já nasceram com a vida ganha e assim continuarão. Enfim, Triste fim de Policarpo Quaresma...
PEQUIM2008_OURO DE PT (17,67m)
eNa prova do João-do-Pulo saiu o primeiro e único Ouro Olímpico de Portugal! Nelson Évora, atual campeão do mundo no salto triplo levou a medalha disputando com um inglês mascarado de doer que diziam que era o favorito (não sei como era favorito se o campeão do mundo era o próprio português). Detalhe, Nelson Évora chegou a Portugal com cinco anos de idade e só solicitou nacionalidade portuguesa em dois mil (ouvi de onde ele era mas esqueci!). Ótimo exemplo de "mistura" neste momento em que a Europa vive uma verdadeira caça aos imigrantes como bruxas!
O COI está fazendo igual à FIA, ou seja, obrigando o Youtube a retirar os vídeos postados. Vamos ver quanto tempo dura este. Notem que a música tema colocada pela RTP já apareceu aqui neste Blog, hein! Os portugueses curtiram a tal cantora...
AVIÃO EM TEMPOS DE gestão&metas
Todo dia é dia de Oração. Infelizmente, este blogueiro falha repetidas vezes neste sagrado dever. Hoje, não falharemos...
Pequim2008__LULLA DIZ ...
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"Nunca passei tanta raiva"!
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Pelo menos alguma coisa acontece na "História deste País" chamado Palácio Alvorada! Será que ecoa na CBF? Acho que não. Clique aqui para a íntegra. Mas, até comecei a simpatizar com esta derrota para Los Hermanos...
PEQUIM2008_"FORA DUNGA"!!!
Palavras do tal Rizek! Este Blog concorda! Quem quiser saber mais clique aqui. Abaixo o resultado parcial de uma enquete da qual participamos e que está sendo realizada no site do jornal O DIA:
Dunga deve deixar o comando da Seleção Brasileira?
Sim = 92,7% (1289 votos)
Não = 7,3% (102 votos)
Total: 1391 votos
Obrigado por ter votado.
EZE village...........
Bom, depois desta chibatada que tomamos de los hermanos o jeito é esfriar a cabeça retomando Trilhas já percorridas. Mais precisamente, vamos retomar nossa descida de EZE village rumo a EZE-sur-Mer. Na última postagem desta série sobre EZE comentamos, no rodapé de uma foto espantada deste blogueiro, que havia uma certa suspeita sobre esta descida pelo Chemin de Nietzsche. Mentira descarada! Este blogueiro e sua Patroa não desconfiaram por nenhum segundo do que viria pela frente. É aquela história, estava tudo lindo e maravilhoso na Medieval e organizada Fortaleza de EZE e quem de nós iria imaginar que o tal caminho para descer até o mar da Côte D'Azur seria tooootalmente ecológico (leia-se, abandonado!)? Enfim, começamos a descer, no início com uma certa folga, carregando sacolinha com refrigerante na mão e tudo mais... 
No início, o caminho nos pareceu uma escada e até imaginamos que daí a quinhentos degraus estaríamos à beira-mar. Ledo engano!
Daí à pouco, as escadas desapareceram e a trilha se mostrou longa e, além disso, repleta de pedras soltas, como pode ser visto abaixo. A Patroa que estava com uma sandália de passeio normal começou a ter problemas com o terreno escorregadio...
No trecho abaixo o caldo começa a entornar. O caminho pueril definitivamente tornava-se uma trilha com desníveis consideráveis (abaixo). A coisa já se tornava tarefa para trackers, rackers, lockers, jockers, ravers e outros naturalistas afins.
Ao final desta pequena reta (acima) olha só abaixo o visual e a curva brusca que nos aguardava! Os naturalistas, banhistas, ecólogos e pós-modernos de plantão devem estar dizendo: "que que isso! trilha fácil destas!"; porém, devemos lembrar aos Senhores e Senhoras que este blogueiro não partilha absolutamente de nenhures desta ideologia BodyCult-Cool-Nature que impera atualmente. O negócio deste Blog é café e livro na mão, arroz&feijão na pança e, quando muito, prática da ilustre sinuca! ahahahahahahaah
Olha só o fino do abismo que a trilha nos obrigou nesta foto "braçal" acima! Que que isso! Definitivamente, a partir de EZE o nome deste Blog deixou de ser metafórico...
Aqui acima o mar e a cidade finalmente apareceram masss... a descida abaixo não deixava espaço para folguedos. Trilha muito sinistra e arisca é o que podemos dizer! 
Por fim, uma visão já proxima da cidade e do azul do mar francês! Uufa! Na foto abaixo vocês podem ver o paredão e a curvatura da chegada. Blogueiro já estava nas últimas! Balão de oxigênio era pouco!
Feita a curva do paredão logo veio a visão da outra pista que liga Nice a Mônaco. E, prestem atenção neste Mercedes preto aqui abaixo que nos servirá de referência logo abaixo para compararmos o total de nosso percurso!
Os franceses são literais em relação à localização! Ao lado da auto-estrada estamos em EZE Bord de Mer, atravessando a escadaria e passando por cima da linha do trem (foto abaixo) estamos, aí sim, em EZE-sur-Mer. Ou seja, à beira-mar... 
Por fim, nestas duas últimas fotos podemos utilizar aquele já citado Mercedes preto para ter uma idéia do percurso em descida que realizamos. É isto mesmo que vocês estão vendo abaixo! Estávamos lááá em cima deste Plateaux mais alto! Para os parâmetros do sedentarismo atual deste escriba esta foi, sem dúvida alguma, uma fantástica aventura! ahahahahahahahahahahah
PEQUIM2008_SELEÇÃO BRASILEIRA: muda ou 2010 será isto de novo?
Em termos de futebol depois de uma derrota destas para a Argentina o normal seria trocar de técnico. Colocar o tal do Sobis de titular foi demais! Além disso, sou muito a favor de vetar o Kaká na próxima Copa do Mundo. Nunca fez nada na Seleção e simplesmente não quis disputar a Olimpíada (ainda que ele diga que foi o Milan que não deixou ele está de olho é no Chelsea do Filipão!). Aliás, o Ronaldo Gaúcho só escapou hoje porque fez uma cara feia dos diabos quando o jogo acabou. Se ele sai dando gargalhadas como é costume seria a favor de vetar ele da Copa também! Blogueiro tá muito puuuuuuuuto com a imagem do perna de pau do Batista sapateando ao lado do campo no banco argentino!
PEQUIM2008_BRASILvsARGENTINA
Acabamos de ouvir o Hino Nacional brasileiro agora aqui em Lisboa! Para vocês terem uma idéia do quanto este "pega" é importante a tv nacional portuguesa, a RTP, está transmitindo o jogo ao vivo! VAMOOOOOOOOOOOS NESSA MEU POVO! É HOJE! Rola a bola!
OBS: duro é que na final, passando pelos hermanos, vamos ter que encarar a Nigéria que tá jogando muuuuuuita bola!
OBS': conforme o esperado los hermanos estão dominando mais o jogo, porém como "quem não faz leva" ... puuuuuuutz Messi driblou metade do time brasileiro agora aos 40: 35min! Aguenta coração, diria o Gavião! ahahahhahahahaha
OBS: duro é que na final, passando pelos hermanos, vamos ter que encarar a Nigéria que tá jogando muuuuuuita bola!
OBS': conforme o esperado los hermanos estão dominando mais o jogo, porém como "quem não faz leva" ... puuuuuuutz Messi driblou metade do time brasileiro agora aos 40: 35min! Aguenta coração, diria o Gavião! ahahahhahahahaha
PEQUIM2008__YELENA ISINBAYEVA
Infelizmente, este medíocre blogueiro não possui imagens do recorde mundial alcançado por Isinbayeva hoje em Pequim. Cinco metros e cinco centímetros foi o que vimos ao vivo ela saltar hoje com vara e tudo mais que vocês podem ver nestas fotos! Aliás, para não dizer que nossa incompetência é total deixamos estas imagens do recorde mundial anterior que ela obteve saltando na cidade onde mora, Mônaco.
OBS: se a sensibilidade de qualquer leitor ficar ferida com estas fotos é só dizer que nós retiramos imediatamente! Afinal, este blogue é pela "Moral e os Bons Costumes" passando ao largo de toda e qualquer pornografia! :--)
OBS': sentimos muitíssimo não agradar com estas fotos um dos nossos principais comentaristas que é RagnetoHassanRezekão, a moça da foto tem apenas 1,60m de altura! eheheheeheheh POLÊMICA VERDE HOJE EM LISBOA: TROÇO BURACO À PONTINHA
Notícia que repercutiu hoje em jornais e tv's de Portugal. Acho que o título já diz tudo, né?! Bom, em todo caso aí vai o link para os interessados e entendidos nas temáticas do Troço, da Buraca e da Pontinha! ahahahahahahahahahhaha
PEQUIM2008_FRENTE E VERSO
Diretamente do site do COI apresentamos em prosa e verso a vocês o motivo da discórdia (uops! é motivo de concórdia, né?!) lá em Pequim! Ou melhor, apresentamos em Frente e Verso!
OBS: a de ouro é óbvia, a de prata vá lá mas a de bronze é mixuruca demais! Sei não, se fosse os caras inventavam outro prêmio para o terceiro lugar, seria preferível uma caixa de chocolate que esta de bronze! ahahahaahahah Qual seria sua escolha de prêmio para o terceiro lugar?
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