Conforme apontado aqui num dos comentários deste Blog por nosso comentarista MarciãoNavalha (que leu a notícia no excelente Blog do Fábio Seixas) as duas Ferraris correram com uma configuração diferente no último GP da Espanha em Barcelona. A leitura deste elemento diferencial feita pelo Fábio Seixas, que é profissional da Folha, foi bastante pragmática, inclusive, já tentando afastar as famosas "Teorias da Conspiração" contra os pilotos brasileiros. Segundo ele, as equipes sempre levam variações dos componentes aerodinâmicos dos carros e fica a critério do piloto a decisão sobre qual usar. Entretanto, mesmo este escriba que não está entre os torcedores fanáticos de Felipe Massa ficou de olhos arregalados ao ver a foto acima. Sim, as equipes levam componentes variados para as corridas e os pilotos decidem mas, ao mesmo tempo, todo mundo se recorda daquele famoso e escandaloso GP da Austria em que o Barrichello foi obrigado a frear, né?! Ou seja, se de um ponto de vista pragmático-profissional a diferença vista acima não representa nada demais, de um ponto de vista comum a coisa muda totalmente de figura. Cito um exemplo. Assisti a corrida em Sevilla na televisão do Hostal que ficamos hospedados, comecei a acompanhar em pé ali mesmo no pequeno saguão, segundos antes do acidente com a Maclaren do Kovalainen. Daí a pouco, a televisão espanhola corta a imagem da corrida para um marketing básico (pensei que era só pelo acidente mas não, eles fazem como os ingleses e cortam a corrida para fazer jabá). Sabem qual era a propaganda? Do "Grande Punto", o mesmo Fiat que temos aí no Brasil, e sabem que estrelava o comercial? Schumacher e ... Raikkonen! Sim, sim. Poderíamos ser pragmáticos novamente e dizer que os dois são os campeões, vendem mais e etc. Ao ver o comercial até achei normal mas agora, vendo esta diferença, não sei não. Acho que a opinião traduzida instintivamente por nós da malta talvez seja exatamente esta, os campeões são as estrelas e portanto... são eles que estrelam! Vamos ver adiante. No mais, um último detalhe. Quando comecei a ver a corrida o Piquet Jr não estava mais presente e, neste caso, sou obrigado a deixar uma pergunta para nosso querido pai TriCampeão (Leigaço mor de todos os tempos), pelo qual torci desde o vice de 1980 até as 500 milhas de Indianapolis em 1992: onde é que nós vamos parar desse jeito Nelsão?!?
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